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A vez do Reúso de Esgoto Tratado

Se tratar o esgoto no local onde ele é produzido já é um assunto que atrai a curiosidade de milhares de pessoas, já imaginou poder reutilizar a água tratada deste esgoto com o objetivo de economizar água potável?

Bem, é isso o que vem acontecendo no cenário da construção sustentável – E estamos falando de casa mesmo, o Brasil avança a passos largos na aplicação da incrível tecnologia que permite tratar o esgoto no local, tornando sua água apropriada para alguns tipos de usos domésticos.

Atualmente, o uso que mais ganhou evidência e que vem sendo aplicado em grande escala em milhares de projetos residenciais e industriais é o reúso para a irrigação. Como você bem deve imaginar, a irrigação é um dos usos que mais consome água potável em residências, e, consequentemente, quanto maior o jardim, maiores serão os gastos.

No Brasil, já é plenamente possível tratar a água residual do tratamento de esgoto para que a mesma obtenha as características necessárias para atender a um projeto de irrigação. Essa água, acaba sendo inclusive benéfica para este fim, pois carrega consigo uma carga orgânica que ajuda na nutrição das plantas.

Outro uso que também vem crescendo consideravelmente são os sistemas Blend. Este sistema consiste no consorciamento da água de reúso com a água da chuva, que também é outra fonte excelente para a irrigação. Com isso, é possível aumentar ainda mais a capacidade hídrica sustentável de um projeto hidráulico.

Um ponto importante a se observar é que, ao implementar este sistema, a água de chuva não pode ser totalmente comprometida, pois ela também pode ser utilizada para substituir a água potável em descargas, limpeza, dentre outros fins menos nobres.

Quer saber mais sobre os sistemas Blend assim como a melhor opção de reúso para seu projeto? Fale com nossos especialistas, eles irão dimensionar a melhor solução para que você tenha o melhor sistema disponível em seu projeto.

Por que é necessário tratar o esgoto onde ele é produzido?

Se você nunca ouviu falar sobre as estações compactas de tratamento biológico de esgoto doméstico provavelmente irá estranhar bastante ao descobrir que este modelo de estação pode (e deve) ser utilizado em residências. A razão para tratar o esgoto doméstico no local onde o mesmo é gerado pode parecer bem óbvia, porém novas tecnologias vem tornando cada vez mais a utilização deste sistema um ativo importante para o desenvolvimento hídrico sustentável de um empreendimento.

Chega a ser óbvio imaginar que as estações compactas de tratamento de esgoto residenciais são utilizadas em bairros e condomínios que não são atendidos pela rede de coleta municipal. 

Porém, em alguns casos, alguns empreendimentos como prédios ou novos condomínios podem acabar precisando tratar seu esgoto mesmo com a rede de coleta disponível. Isso porque, a construção de residências aglomeradas em locais onde a estação municipal esteja perto da saturação poderia acarretar na sobrecarga da estação municipal, porém não geraria, muitas vezes, um volume de efluente suficiente para justificar uma expansão da mesma. 

Neste caso, o órgão ambiental pertinente, usualmente irá requerer do empreendimento um tratamento mínimo que seja, para que a água chegue mais limpa à estação. E aqui temos um bom motivo para utilizar as estações compactas de tratamento de esgoto.

Agora, existe um terceiro motivo que é relativamente novo, e que atrai a atenção até mesmo de quem não possui tal necessidade. Trata-se do reúso de esgoto tratado.

Com novas tecnologias de filtragem e purificação, a viabilização dos sistemas de reúso vem se tornando uma realidade no Brasil num curto espaço de tempo. Isso tem aumentado a procura por estes sistemas consideravelmente nos últimos anos. O motivo maior do interesse pelos sistemas de reúso está na economia que o mesmo pode gerar. Fazer a reciclagem da água ou mesmo devolvê-la para a natureza através da irrigação reduz, e muito, o consumo de água de um imóvel. Dessa forma, em um curto espaço de tempo, o sistema tende a oferecer um retorno sobre o investimento com a economia obtida.

Se você deseja saber mais sobre as possibilidades de tratamento para seu empreendimento, fale agora com a EcoCasa e conheça nossas soluções para cuidar melhor do bem mais precioso do Planeta.

ETE, ETA e ETAR: Descubra as Diferenças Essenciais

As tecnologias ambientais desempenham um papel crucial na preservação do ecossistema, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis para mitigar o impacto ambiental causado pelas atividades humanas. Nesse contexto, a gestão responsável da água, nossa principal matéria-prima, torna-se essencial. Então agora, vamos descobrir de uma vez por todas, entre: ETE, ETA e ETAR: quais as Diferenças Essenciais?

Da mesma maneira que você já deve ter pensado:  quais as diferenças dos outros,  como Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), de Água (ETA) e de Água de Reúso (ETAR).

 

As ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) desempenham um papel fundamental ao tratar o esgoto, garantindo que mais de 95% das impurezas sejam removidas. Isso permite que o esgoto tratado retorne ao meio ambiente sem contaminar o solo ou os lençóis freáticos, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos.

 

Por outro lado, as ETAs (Estações de Tratamento de Água) são responsáveis por purificar a água proveniente de diversas fontes naturais, como poços artesianos e rios. A purificação realizada varia de acordo com a qualidade da água e sua finalidade específica em cada contexto.

 

Além disso, temos a ETAR (Estação de Tratamento de Água de Reúso), que trata a água proveniente de outras estações, como as ETEs e as ETACs (Estações de Tratamento de Águas Cinzas). Essas estações desempenham um papel crucial no tratamento da água para usos específicos, como reúso não potável e processos industriais.

 

Se deseja obter mais informações sobre estações de tratamento e encontrar a melhor solução para seu empreendimento, entre em contato com nossos especialistas hoje mesmo.

O que fazer com meu esgoto tratado?

Não! Você não leu errado! Para a maioria das pessoas esse título pode soar um tanto quanto estranho, mas para quem descobriu agora que terá que fazer o tratamento do esgoto de seu empreendimento, muitas dúvidas surgem nesse momento, e é sobre isso que falaremos no post de hoje!

Primeiramente, o que é o esgoto?

Esgoto, árguas servidas, águas residuais, ufa… Existem diversos termos para caracterizar o que é o esgoto. Mas basicamente, trata-se de todos os resíduos líquidos domésticos e/ou industrias que precisam de algum tipo de tratamento adequado e específico para que as impurezas sejam removidas o máximo possível da água, para que assim, ela possa ser devolvida à natureza sem causar maiores danos seja ao Meio Ambiente ou à saúde humana e de todos os seres vivos que mais tarde poderão ter algum tipo de contato com essa água.

Além disso, este é um tema bastante recorrente aqui no blog e que atraí bastante o interesse das pessoas. Principalmente quando o assunto é o destino do efluente tratado, pois muita gente sequer imagina o que dá pra fazer com ele.

Água, uma eterna reciclagem…

Um ponto importante para compreendermos a dinâmica por trás o destino do esgoto tratado é compreendermos que a água nunca acabou e nem acabará! Espantou-se com essa afirmação? Calma que eu te explico!

A água presente no Planeta Terra é exatamente a mesma desde a sua origem, inclusive a água que você carrega nesse momento em sua massa (sim, você é composto praticamente pela metade de água!). Toda essa água do planeta está “presa” num ciclo eterno de evaporação e precipitação (chuvas) – Fala-se tanto em crises hídricas e falta d’água por 2 fatores principais: Falta de infraestrutura e gestão e mudanças ambientais, estas que muitas vezes nos tiram o poder de previsão sobre as chuvas e, consequentemente, sobre a capacidade real dos reservatórios.

Agora que você já sabe que a água nunca acaba, existe um terceiro elemento aí que chegou chegando para influenciar na dinâmica do fluxo das águas – O ser humano com seu exclusivo sistema de tratamento de efluentes.

Se o homem poluí a água, tornado-a imprópria e contaminada, ele precisa limpa-la

Mais óbvio que esse longo subtítulo é a necessidade que temos em cuidar bem da água. E é exatamente aí que entram as estações de tratamento de esgoto. Seu papel é exclusivamente retirar as impurezas da água e coloca-la de volta em seu ciclo natural. Logo, é bem possível que a água que você bebe provavelmente já tenha sido o esgoto de alguém algum dia, ou até mesmo já esteve em diversos lugares do Mundo.

Você deve saber que bem aí, na sua cidade, provavelmente existam ao menos 2 estações, conhecidas como ETE e ETA. A primeira delas, trata o esgoto antes de devolve-lo aos rios e mananciais. Já a segunda, faz a captação dos rios e faz um grande tratamento, deixando-a potável – O que é feito naturalmente na natureza, através de um processo conhecido como autodepuração, onde a própria natureza acaba fazendo a filtragem da água presente nos dejetos dos animais.

Respondendo a pergunta central deste artigo…

Como você bem deve imaginar, quem precisa tratar seu esgoto através de uma estação compacta de tratamento de esgoto doméstico deve antes de tudo saber das possibilidades e limitações de seu empreendimento. Basicamente existem 3 cenários possíveis, são eles:

  • Infiltração – A infiltração em valas é o método mais comum para dispor o efluente tratado de volta na natureza. Este método é muito utilizado pois admite modelos de estações mais em conta, como a SATE – o Sistema Aneróbio de Tratamento de Esgoto da EcoCasa. Seu funcionamento é similar ao das fossa sépticas com o diferencial de atender a todas as normas pertinentes para este tipo de tratamento, que remove, em média, 60% da carga orgânica do esgoto. O restante da filtração e degradação da matéria é feito naturalmente pela terra.
  • Disposição em corpos hídricos – Para poder lançar o esgoto tratado em rios ou mesmo lagos ornamentais, é crucial que seja feito um tratamento avançado (que contemple etapa anaeróbia, aeróbia e desinfecção) – Para essa finalidade utiliza-se a EcoTED – A Estação Compacta de Tratamento de Esgoto da EcoCasa, capaz de remover acima de 95% da matéria orgânica do efluente.
  • Reúso de Esgoto Tratado – Novas tecnologias permitem que o esgoto, após tratamento, receba um tratamento conhecido como terciário, que irá remover o restante da carga orgânica do esgoto tratado e conferir-lhe algumas características de acordo com o uso, por exemplo. No caso da irrigação, requere-se um pós-tratamento mais simples. Já para o reúso em vasos sanitários, um tratamento mais avançado é requerido.

Enfim, resumidamente, estas são as opções que você tem ao seu dispor para cuidar de seu esgoto, que também é seu lixo! Então, nada como cuidar bem deste resíduo que nos garante a melhor gestão hídrica da água! E para isso, você pode contar com toda nossa experiência e tecnologia. Clique aqui e compartilhe seu projeto com nossos especialistas! Será um prazer ter você em nosso time de pessoas que acreditam num mundo mais humano e sustentável!

Um abraço e até o próximo artigo!

Na Contramão, Mercado da Construção Civil se Aquece Durante a Pandemia

Parece que apesar do baixo poder de compra que as pessoas têm enfrentado e da forte crise econômica desencadeada pela pandemia, o segmento da construção civil, principalmente a de alto padrão não deve perder seu ritmo de crescimento, ao menos pelos próximos meses.

Um movimento atípico é observado nesse setor e algumas causas começam a ser exploradas para explicar o motivo do boom, principalmente em novos empreendimentos e construções de alto padrão. O principal e mais óbvio motivo foi a rápida e necessária adequação das pessoas a um novo estilo de vida e de trabalho. Com a ascenção do Home Office, que definitivamente veio para ficar, as pessoas passaram então a buscar espaços maiores e mais confortáveis.

Outro fator importante é a adaptação ao ambiente. Ao passar mais tempo em casa, é natural que as pessoas comecem a observar melhor o ambiente e fazer movimentações, o que explica o aumento da demanda em pequenas reformas e por itens de decoração. Para se ter uma ideia, segundo a startup ArqExpress, que oferece serviços de decoração e arquitetura, a procura por reformas cresceu 400% desde março, quando houve o início do isolamento social no Brasil.

Já nas construções de alto padrão, nota-se uma preocupação voltada ao investimento de longo prazo, movimento observado nos imóveis de luxo que tendem a continuar crescendo e que se atenua dada as incertezas do cenário nacional e mundial em relação ao mercado.

Riscos Eminentes

É claro que tais movimentos são observados com olhos de otimismo, uma vez que a construção civil é uma das áreas que mais empregram no Brasil ao lado do saneamento, telecomunicações, e outras áreas influenciadas pela construção. Porém, sabemos que este também é o setor que mais causa impactos ambientais e que mais modificou o Meio Ambiente nas últimas décadas. Por isso, apesar de parecer clichê, convém lembrar a importância de se pensar a construção com o menor impacto ambiental possível, algo há muito estudado pela arquitetura sustentável.

Para o Arquiteto e Urbanista Paulo Trigo, do escritório TETO Arquitetura Sustentável, de Limeira, SP, é muito importante observar o sítio da construção de maneira a pensar-se uma construção que utilize melhor os recursos naturais como a luz e o vento, além de considerar na construção materiais que geram menor impacto, como o tijolo de solo-cimento. Além disso, é muito importante a utilização de cisternas para aproveitamento de água da chuva e retenção de águas pluviais, assim como o uso de energias alternativas e o tratameto correto de resíduos sólidos e do esgoto doméstico. Apesar de parecer mais caro, este tipo de arquitetura ganha no desempenho, pois por proporcionar uma obra mais limpa evita o desperdício de materiais, que são mais caros, porém menos consumidos. Segundo Paulo, o custo por metro quadrado muito se assemelha a uma construção de médio padrão.

Caso queira saber mais sobre como construir de maneira mais sustentável, não deixe de falar com nossos especialistas e solicitar uma consultoria especializada, afinal, não há nada mais importante em uma construção do que torna-la eficiente, sustentável e valorizada – Características essas que toda tecnologia ambiental pode agregar a seu projeto!

Um abraço e até o próximo artigo!

O que é uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Esgoto: Riscos e perigos que devemos evitar

Em um dos posts passados falamos sobre como funciona o tratamento biológico de esgoto. No artigo de hoje, iremos responder mais uma dúvida bastante recorrente: O que são as estações compactas de tratamento de esgoto e qual seu papel para o desenvolvimento sustentável.

Estações de tratamento de esgoto são talvez a mais importante criação da engenharia moderna dos últimos tempos, uma vez que sem este sistema dificilmente as grandes civilizações teriam se desenvolvido, pelo menos com o mínimo de saúde possível.

Sabemos que o esgoto doméstico é um grande causador de doenças e um grande vilão da saúde pública, principalmente no Brasil, onde em muitas comunidades o esgoto a céu aberto ainda é uma realidade e um problema a ser combatido.

Porém, mesmo que toda a área urbana tivesse a rede de coleta funcionando corretamente, ainda teriamos um outro grande desafio: O esgoto nas áreas rurais e condomínios mais afastados das cidades.

Via de regra as estações municipais de tratamento de esgoto são dimensionadas para atender a maior parte da população de uma cidade, o que torna a expansão para tais áreas muitas vezes inviável.

É neste cenário e com o acréscimo do crescimento urbano constante e desenfreado que surge uma nova necessidade sanitária: A de utilização das estações compactas de tratamento de esgoto.

Há muito em chácaras, fazendas, sítios e condominios o uso das famigeradas fossas sépticas tem sido uma alternativa, porém nem sempre segura e viável, uma vez que este tipo de projeto costuma ser bastante artesanal, isso quando não se utilizam das fossas negras – Um modelo que hoje chega a ser criminoso dado seu risco e insalubridade, que se baseia em apenas um “buraco”escavado na terra onde se joga o efluente in natura sem nenhum tipo de tratamento posterior.

Apesar de costumeira essas práticas ao que tudo indica estão com os diaas contados, uma vez que cada vez mais prefeituras e órgãos fiscalizadores têm fechado o cerco contra fossas mal dimensionadas ou construídas e principalmente contra a fossa negra.

A solução ideal

Imagine só se, ao morar distante da rede de coleta de esgoto, você pudesse ter praticamente a mesma tecnologia empregada nas estações municipais atingindo níveis de despoluição do efluente iguais ou por vezes maiores, bem aí, no seu quintal.

Atualmente isso é mais do que possível, graças ao tratamento biológico de esgoto promovido pelas estações compactas de tratamento de efluentes.

Essas estações costumam ser pré dimensionadas de fábrica, de acordo com cada empreendimento e seus possíveis usos, o que diminui o risco de contaminação a praticamente 0. Além de tudo são sistemas automatizados que requerem o mínimo de intervenção humana e farão o tratamento do esgoto deixando-o com a qualidade ideal para descarte ou mesmo reúdo, dependendo do local e da aplicação.

O reúso de esgoto tratado, inclusive, é uma solução relativamente nova no Brasil, mas que já se torna possível graças às estações de tratamento mais avançadas.

Aqui na EcoCasa, possuímos diversos tipos de estações, que apresento a seguir:

SATE – A Evolução da Fossa Séptica

Croqui ilustrativo de instalação (Clique para Ampliar)

A SATE como você pode observar na imagem acima, é uma estação compacta de tratamento que substitui as fossas sépticas, sendo um sistema muito mais avançado e fácil de instalar.

Em um único reservatório que pode ser aterrado sem a necessidade de construção de lajes ou quaisquer outros tipos de infra civil, você já tem um sistema completo, que vai disponibilizar a água tratada para um sumidouro, que neste caso, fará o restante da depuração da matéria organica presente no efluente. Pode ser utilizada em empreendimentos comerciais, residenciais e até mesmo industrias.

EcoTED – Tratamento Avançado de Esgoto

A EcoTED é a estação de tratamento avançado e biológico de esgoto doméstico da EcoCasa. Com etapas adicionais de tratamento, sua eficiência chega a remover acima de 95% da carga orgânica do esgoto, deixando o esgoto tratado muito limpo e pronto para um possível sistema de reúso, que nesse caso pode ser utilizado para irrigação, por exemplo e até mesmo consorciado com um sistema de aproveitamento de água da chuva, aumentando consideravelmente a água disponívei para o reúso.

OASIS – Sistema de Reúso de Águas Cinzas

As águas cinzas são águas residuais captadas de torneiras e chuveiros (usualmente coletadas da cozinha e do banheiro). Este padrão específico de efluente possui características que tornam possível e viável o tratamento para reúso em usos mais específicos, como nas descargas de vasos sanitários e até mesmo lavagem de roupas. Ideal para ser utilizado em lavanderias, hoteis, industrias e setores que demandam grandes quantidades de água para tais finalidades, é um sistema que garante muita economia e sustentabilidade nos empreendimentos onde é aplicado.

Bem, esta foi uma rápida explicação sobre o que são as estações compactas de tratamento de esgoto e os benefícios que elas podem trazer ao seu empreendimento e para o desenvolvimento sustentável!

Quer saber a opção ideal pro seu projeto? Fale com nosso time, compartilhe seu projeto e deixe o restante com a gente!

Um abraço e até o próximo artigo!

Fossa Séptica – Cuidados e Orientações

Fossa séptica, fossa e filtro, biodigestores, estações compactas – Fala sério! Dá um trabalho saber qual é a melhor alternativa para tratar o esgoto doméstico, não é mesmo?

Por isso, minha missão nesse post é te apresentar as principais soluções que temos aqui no Brasil, seus prós e contras e finalmente te ajudar a escolher a melhor delas para seu caso! Então, sem mais demora, vamos nessa!

Primeiramente…

É preciso deixar bem claro que existem diversos motivos pelos quais você precisa fazer o tratamento do esgoto de seu imóvel, mas o principal deles, e aquele que te diz que você não deve economizar neste quesito, é a saúde! Afinal, não seria nada interessante saber que você ou mesmo seu vizinho, pode estar tomando água com esgoto infiltrado, o que pode ocorrer em casos onde o consumo de água de uma residência é proveniente de poços artesianos, geralmente utilizados em áreas que não contam com o sistema de distribuição de água e nem coleta de esgoto municipal.

Aliás, se esse é seu caso, não basta se preocupar apenas com o tratamento que você dá ao seu esgoto, mas também de todos os seus vizinhos, pois um tratamento inadequado pode causar doenças em toda a comunidade ao seu entorno. Principalmente em regiões de chácaras que comumente utilizam a fossa séptica e possuem alta circulação de pessoas.

Se tratando de esgoto…

Se engana quem acha que tratar esgoto é algo difícil. Na verdade, a própria natureza faria isso numa boa se não fossemos tantos Homo sapiens sapiens espalhados por aí. Mas o processo em sí, mesmo nas estações mais avançadas, continua sendo 100% biológico e dependente da natureza, com o uso mínimo de produtos químicos.

Basicamente, existem duas etapas principais de tratamento biológico de esgoto. A primeira delas é a etapa anaeróbia – A mesma (e única) utilizada nas fossa sépticas e a etapa aeróbia, que em resumo é a adição de ar em uma câmara posterior a uma ou mais etapas anaeróbicas.

Eu sei que a princípio pode parecer dificil de entender essas nomeclaturas e que comumente ligamos o termo aeróbio ao aeróbico da academia. Então vou explicar de um jeito simples a diferença destas duas etapas e porque elas se complementam.

A Etapa Anaeróbia

Quando o esgoto é lançado, seja aonde for, ele naturalmente irá se decompor parcialmente graças às bactérias presentes no próprio esgoto. Essas colônias de bactérias irão consumir a matéria orgânica do esgoto, transformando-o em um lodo. Quando jogado diretamente na natureza, essa remoção é de aproximadamente 25%. Já em uma fossa séptica no famoso sistema fossa e filtro, esse índice pode atingir até a média dos 60%. Isso porque, além de termos duas etapas de tratamento neste sistema, adicionamos o filtro aneróbio, que é composto de um elemento chamado de meio suporte, que retém algumas colônias de bactérias e consequentemente aumentam a capacidade de consumo de uma estação como a fossa séptica.

A Etapa Aeróbia

Já quando adicionamos uma terceira etapa após o filtro anaeróbio temos oficialmente uma estação compacta de tratamento de esgoto. A diferença é que, o esgoto que ainda tem cerca de 40% de carga orgânica será agora consumido por um outro tipo de bactéria. Ou seja, se na fossa séptica temos colônias de bactérias que se multiplicam em ambientes anaeróbios (sem ar), com a injeção de ar um novo tipo de colônia que se prolifera na presença do oxigênio consome quase todo o restante das cargas orgânicas. Dessa forma podemos alcançar uma remoção acima de 95% da carga orgânica inicial.

Como saber qual tipo de estação preciso?

A resposta é até meio óbvia, mas vou te explicar com alguns detalhes. O primeiro passo é consultar a legislação de sua região (quais orientações os órgãos ambientais de sua cidade indicam para a lida com seu efluente). Geralmente, áreas rurais que não possuem lençol freático aflorado e nem tão próximo da superfície podem fazer a infiltração do efluente tratado em sumidouros, que são buracos feitos no solo com o aditivo de alguns elementos como britas, por exemplo. A função do sumidouro é dispersar o restante da matéria orgânica para que o próprio solo faça a decomposição do esgoto separando-o da água limpa.

Já em regiões próximas de rios e com lençol freático aflorado ou próximo do solo, um tratamento feito com estações comapctas de tratamento de esgoto se faz ncessário para que você possa infiltrar a água com segurança ou mesmo lancá-la em corpo hídrico (como rios e lagoas, ao exemplo).

Uma outra possibilidade nesses casos é fazer a aspersão dessa água tratada, uma vez que além de muito limpa, possui excelentes nutrientes para a irrigação. Este é um modelo de reúso de esgoto tratado que vem aumentando bastante no Brasil, além de ser uma maneira mais sustentável de lidar com o efluente tratado.

Ah, mas e os biodigestores?

Via de regra: Evite-os! A grande maioria dos biodigestores “de prateleira” não atendem normas básicas para o tratamento de esgoto como a NBR 7299/93 e NBR 13969/97, apesar de muitas empresas prometerem este feito! Por isso, exija sempre um laudo técnico caso decida arriscar-se neste tipo de produto.

Como Escolher Uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Os dados de saneamento básico são preocupantes e essa informação nos persegue já há muitos anos. Cada vez mais as pessoas optam por soluções que o mercado das tecnologias ambientais desenvolve. 

O uso de estações compactas de esgoto se tornou comum, atingindo principalmente as áreas rurais e mais afastadas dos grandes centros urbanos. Hoje trouxemos um passo a passo de como escolher a estação ideal para o seu imóvel. Continue lendo Como Escolher Uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Você está preparado(a) para a cultura da preservação?

É incrível ver como as coisas mudaram nos últimos 16 anos e como essas mudanças quebraram paradigmas e criaram novas maneiras de consumir e investir. Quando falávamos sobre Cisternas, lá no início de nossa história, muitas vezes éramos entendidos, enquanto empresa, como uma companhia que desenvolvia sistema para áreas onde a água era totalmente escassa. Continue lendo Você está preparado(a) para a cultura da preservação?

Tratamento de Esgoto no Brasil: Um Panorama Preocupante

No Brasil o tratamento de esgoto é um assunto que não vem sendo tratado com a total seriedade que o tema requer. Para se ter uma ideia, somente 50,3% da população brasileira tem acesso à rede de coleta. Se considerarmos as 100 maiores cidades brasileiras, mais de 3,5 milhões de brasileiros despejam esgoto de forma irregular (até mesmo em casos onde a rede coletora está disponível.)

Segundo o Estudo Trata Brasil “Ranking de Saneamento – 2015” a média das 100 maiores cidades brasileiras em tratamento dos efluentes foi de 50,26%, sendo que apenas 10 cidades tratam acima de 80% de seus esgotos. Continue lendo Tratamento de Esgoto no Brasil: Um Panorama Preocupante