2021 deixou muitas marcas. Como se não fosse o bastante o enfrentamento de uma das piores pandemias da história, os danos causados ao Meio Ambiente também criaram feridas que dificilmente se cicatrizarão, pelo menos no curto prazo.

Prova disso é o relatório do IPCC, publicado em agosto de 2021 e escrito por mais de 200 cientistas de mais de 60 países e cita mais de 14.000 estudos individuais que emite um alerta vermelho a respeito das questões climáticas e sobre como o ser humano vem, comprovadamente, esquentando o Planeta Terra nas últimas décadas.

Já é mais do que evidente a aceleração da destruição que causamos ao Planeta Terra, basta observar como a própria construção modificou o espaço natural com o crescimento desenfreado das grandes cidades. Também já é constatado que as emissões de combustíveis fósseis é a razão pela qual o planeta já aqueceu 1,2 graus Celsius, um fator de aquecimento que é ainda maior do que o que se acreditava anteriormente, sendo que as projeções revelam que, muito em breve, o aquecimento pode chegar a 1,5 grau – um limiar chave do qual os cientistas dizem ser fundamental ficar abaixo – nas próximas uma ou duas décadas. Caso nada seja feito, podemos chegar ao final do século com um aquecimento de até 3 graus. Estes números podem parecer pouco à primeira impressão, mas causariam resultados catastróficos para a vida como um todo. No geral, enfrentariamos a níveis alarmantes secas, inundações, furacões, aumento do nível do mar e até mesmo oscilações brandas da temperatura.

Para quem ainda não acredita nos efeitos de nossa interferência, basta olhar para nosso próprio quintal. Já falamos aqui no blog sobre a gravíssima crise hídrica que o Brasil vem enfrentando e de como essa crise vem se estendendo através dos anos. Um dos pontos cruciais para que ela ocorra é justamente a falta de previsibilidade sobre as precipitações, o que antes acreditava-se ser um evento histórico demonstrou-se em 2021 que não somente a história, mas também o ser humano tem sim sua parcela de culpa nas mudanças climáticas e que se nada for feito continuaremos alimentando uma possível e breve extinção em massa artificial.

Se antes o conceito de sustentabilidade previa, acima de tudo, a preservação das futuras gerações, agora é importante começarmos a nos preocupar já com a nossa e a quebrar paradigmas dos quais, cada vez mais, a ciência vem demonstrando que não são mera invenção de um imaginário daqueles que sempre pensaram e preocuparam com o Meio Ambiente.

Em 2022 reafirmamos nosso compromisso em promover as tecnologias que colaboram com a mitigação dos problemas de amanhã e que cada vez mais passam a fazer parte do hoje, principalmente no que condiz com nossa matéria prima mais essencial e rara: a água; Para que todos possamos fazer além de nossas partes para que este não deixe de ser um recurso natural acessível transformando-se num tesouro a ser explorado e para poucos.

Conte com a EcoCasa para fazer mais do que a sua parte e um feliz e sustentável ano novo!