Como substituta da madeira convencional a madeira plástica tem se revelado de alta resolutividade, tanto por sua aplicabilidade nos mesmos usos da madeira tradicional, quanto pela ajuda que presta à redução do desmatamento e da poluição. Para a obtenção de cada m³ de madeira plástica são utilizados 945 kg de resíduos urbanos e industriais, como garrafas pet, que iriam para o lixo poluir o meio ambiente.

Em termos de custo, se considerarmos a madeira comum e devidamente legalizada, é equivalente e se revela até mais vantajosa ao longo de sua vida útil, maior que a da madeira convencional, já que sua composição é à base de plásticos que, como sabemos, levam dezenas de anos para se decomporem na natureza. As madeiras plásticas também são resistentes ao desgaste natural, não absorvem umidade sendo, também, resistentes a pragas como fungos e cupins.

Este tipo de material pode ser aplicado nos inúmeros usos aos quais se destinam as madeiras convencionais. A madeira plástica pode ser usada em decks, piers, pergolados, gazebos, revestimentos, móveis, pallet, dormentes e caxepôs já que sua textura e aparência são idênticas às da madeira natural. Por sua maior maleabilidade não é indicado para telhados ou estruturas que tenham que suportar muito peso.

Quanto à sua tratabilidade e aplicabilidade é semelhante a das madeiras comuns, porém, como seu desgaste é menor seu emprego rende resultados muito satisfatórios em locais ao ar livre que sofrem ação do sol, chuva, vento etc. Como não há regulamentação específica, a qualidade está diretamente ligada à boa reputação do fabricante da madeira plástica, assim como ocorre com qualquer produto industrializado.