Após 13 anos o Brasil está às voltas com um assunto, o apagão, que em 2001 colocou na pauta do dia a dia a sustentabilidade ambiental, de lá pra cá muito se falou e pouca coisa se fez para, de fato, buscar-se Soluções Sustentáveis para diversos problemas que, como já se sabe, comprometerá a qualidade de vidas das gerações futuras.

Dentre essas soluções estão as fontes energéticas, embora seja considerada uma fonte limpa a matriz energética  de base hídrica depende de variáveis climáticas sobre as quais não se tem controle, além de causar imensos impactos ambientais e sociais na sua implantação que é cara e demorada, tanto para se construir quanto para se transportar a energia até os locais onde estão os consumidores.

A energia térmica, cara e poluidora, eleita como sendo a fonte complementar à hidrelétrica, demonstra uma verdadeira incoerência com as demandas atuais por fontes mais limpas de energia.

É urgente a necessidade de que esse modelo seja repensado e que os milhões gastos em combustível fóssil nas termelétricas possam ter uma parte significativa investida em fontes limpas, descentralizadas e autônomas, como a micro geração de energia fotovoltaica e eólica entre outras, fazer de cada telhado uma fonte geradora próximo aos locais onde se consome além de criar à longo prazo uma matriz perene e não suscetível a falhas que causam apagões é a uma saída segura e sustentável tanto do ponto de vista de ambiental quanto econômico.

Países como a Alemanha, já vêm demonstrando isso há anos e provando que mesmo com o valor elevado da tecnologia há viabilidade, basta começar a fazer.

Como os gestores e aqueles que planejam o futuro não demonstram preocupação com esse assunto, cabe a cada um de nós consumidores conscientes da nossa responsabilidade de praticar um consumo sustentável, usar os artifícios legais e dentro de um planejamento econômico viável, fazer a nossa parte, desde 2012 a Resolução da ANEEL 482, permite que cada cidadão interessado possa se tornar um micro gerador de energia e desta forma, além de buscar sua autonomia energética, contribuir para que as grandes mudanças globais ocorram.