A falta de chuvas em volume adequado vivenciada nos últimos meses, além de prejudicar o abastecimento de água, coloca em risco a geração de energia elétrica. Esta crescente preocupação acaba impulsionando a busca por soluções sustentáveis tanto para o armazenamento de água quanto em energia renovável e energia zero.

O conceito de energia zero vem tomando cada vez mais força no cenário das energias renováveis a ponto de se tornar tema de pesquisa em universidades brasileiras como Universidade Federal de Santa Catarina e Unicamp que buscam desenvolver tecnologias capazes de tornar mais eficiente a produção e o consumo deste tipo de energia.

Para pesquisadores de renomadas universidades, como a Universidade da Flórida, a energia zero é o futuro da construção civil e uma tendência a se tornar norma. Os Estados Unidos, o Japão e alguns países da Europa já contam com legislação que torna obrigatório que, a partir de 2020, os edifícios públicos tornem-se energia zero.

Neste sistema é possível, ainda, a venda da energia elétrica excedente, como ocorre em edifícios da Alemanha.

Mas o que é a energia zero?

Chama-se energia zero quando toda a eletricidade necessária para abastecer uma edificação é produzida por ela mesma.

O sistema mais comum é aquele em que a eletricidade é produzida através da captação da luz solar nos chamados painéis fotovoltaicos e seu custo pode variar de acordo com o tamanho do projeto e de quanta energia espera-se que seja produzida para suprir a demanda existente.

Existe, ainda, a possibilidade de se utilizar a energia eólica, a biomassa ou a geotérmica.

Alguns pontos importantes

Se, por um lado, as pesquisas avançam positivamente rumo a soluções cada vez mais eficientes em energia zero, por outro lado, é necessário que o mercado imobiliário esteja atento às mudanças e trabalhe de forma a expandir, cada vez mais, o uso de energias sustentáveis e ofereça algumas possibilidades como:

  • Adequação da estrutura: é necessário que o edifício esteja adaptado para receber o equipamento que vai gerar a energia, bem como o sistema de distribuição;
  • Incorporar a arquitetura bioclimática: detalhes como aproveitamento da luz natural para iluminação interna dos edifícios fazem uma enorme diferença na economia de energia elétrica;
  • Certificados energéticos: o edifício adequado às energias renováveis é mais valorizado.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, aproximadamente 47% da energia elétrica produzida no Brasil seja consumida por prédios residenciais, comerciais e públicos. Esta seria a porcentagem de energia economizada se estes mesmos prédios fossem energia zero.

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