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O Que São as Cisternas Compostas E Como Elas Podem Ajudar a Reduzir Sua Conta

É muito comum nos dias atuais encontrar cisternas para aproveitamento de água da chuva em diversos home centers, lojas de materiais de construção e afins. Mas você sabia que já existem modelos de cisternas mais avançados que são capazes de fornecer diversas alternativas de usos diferentes? Pois bem, em nosso artigo de hoje irei discorrer um pouco sobre as cisternas compostas.

Basicamente uma cisterna é um reservatório reforçado, uma vez que o uso enterrado deste dispositivo garante uma qualidade superior da água assim como uma sobrevida maior. Porém, engana-se quem pensa que as cisternas servem única e exclusivamente para o aproveitamento de água da chuva. Conheça a seguir os 3 principais modelos de cisternas disponíveis no Brasil:

Cisterna para Água da Chuva

O modelo mais tradicional e conhecido, a cisterna para água da chuva tem a função de armazenar a água da chuva por longos períodos e possui todo um sistema desenvolvido para manter a qualidade máxima da água armazenada. Esta tecnologia já ganha inúmeros adeptos no brasil dado os benefícios econômicos, sociais e ambientais que o sistema é capaz de oferecer.

Cisterna para Água Potável

As cisternas para água potável são comumente utilizadas como uma reserva de emergência ou mesmo para ampliar a capacidade de reservação de água de um imóvel. A grande vantagem de utilizar este sistema é que, além de manter a água com boa qualidade por mais tempo, sua temperatura não sofrerá mudanças abruptas independentemente das estações do ano, uma vez que o uso enterrado da cisterna proporciona inércia térmica à água.

Cisternas de Retardo

As cisternas de retardo, tanques de retardo ou piscininhas, possuem a única função de compensar a área impermeabilizada de um imóvel, contribuindo diretamente para a mitigação de enchentes. Este modelo já é exigido por lei em diversos municípios e estados brasileiros. Após reter a água da chuva, uma bomba esvazia o reservatório em um certo tempo após a ocorrência das chuvas, de maneira a não sobrecarregar o sistema de escoamento hídrico municipal.

Cisternas Compostas – O Futuro da Construção

Com o aumento das leis que exigem a retenção de águas pluviais, surge a necessidade de um produto versátil, que possa atender as necessidades de seu empreendimento sem que para isso você precise adquirir 2 ou até 3 reservatórios distintos – Foi pensando nisso que criamos a Cisterna Pronta Composta – Uma versão exclusiva da nossa Cisterna Pronta que pode ter até mesmo as 3 aplicações ao mesmo tempo e já vai pra obra pronta para ser instalada, incluindo os sistemas de automação para cada uso respectivo.

Dessa forma você tem uma instalação muito mais rápida, segura e eficaz – Dimensionada de acordo com as leis locais, sua necessidade de consumo e o potencial de captação de água da chuva de seu imóvel.

Para saber qual o sistema ideal para sua construção, basta clicar aqui e falar com nossos especialistas! Estamos prontos para te ajudar a ter uma construção com muito menos impacto ambiental.

Tanque de Retardo – Você Ainda Pode Precisar Dele

Tanque de retardo, caixa de retenção, piscininhas… São vários os nomes para um sistema cada vez mais necessário e utilizado em novas construções e até mesmo em construções já prontas.

Apesar de recente, a ideia de se reter a água da chuva de maneira a compensar a área impermeabilizada em um terreno vem ganhando também força legislativa, como no caso da “Lei das Piscininhas” que foi estabelecida em São Paulo, em 2 de janeiro de 2007.

Esta classe de lei vem sendo implementada desde então em diversos municipios, tendo como objetivo principal evitar a sobrecarga de água em rios e mananciais que acabam por acarretar em enchentes.

Você pode estar se perguntando qual seria o destino dessa água, e se ela poderia ou não ser aproveitada como se faz com as cisternas para aproveitamento de água de chuva. Bem, existem alguns pontos importantes a serem observados dos quais destaco a seguir:

A Própria Legislação

Antes de construir é crucial que tanto você quanto os profissionais envolvidos em seu projeto estejam cientes de todas as leis e normas a serem seguidas no momento da construção, sejam elas municipais e/ou estaduais. Constantemente novas leis relativas a construção sustentável surgem, e muitas vezes, trazendo até benefícios, como é o caso do IPTU verde, que já existe em diversas cidades do Brasil.

Sobre o tanque de retardo, o que vale ressaltar é que, de acordo com a lei de sua cidade, você pode sim armazenar a água da chuva para aproveita-la, mas muitas vezes isso requer alguns cuidados extras relativos ao volume e tratamento da água (do qual falarei no próximo tópico) – Eventualmente, você precisará dimensionar um reservatório um pouco maior, que faça a liberação de uma quantidade específica e exigida pela lei após um certo tempo depois da chuva, mantendo uma parcela menor em sua cisterna que será aproveitada para fins não potáveis.

O Tratamento em Sí

Normativamente falando não se deve aproveitar água da chuva fazendo a coleta da água do chão, o que comumente é requerido pelas leis das piscininhas, afinal, o que se deve compensar é a área total impermeabilizada, não se limitando essa à área de telhado. Daí surgem dois horizontes póssíveis:

O primeiro seria a segregação da água do telhado da água do chão com a utilização de duas cisternas ou uma cisterna composta, uma nova tecnologia de cisterna que desenvolvemos na EcoCasa justamente para atender este tipo de demanda. A Cisterna Pronta Composta é um único reservatório compartimentado com dois tipos de sistemas de automação – Sendo o primeiro para o uso da água da chuva em descargas, torneiras, etc que recebe a água proveniente dos telhados. E o segundo, projetado com bombas mais potentes e um sistema de automação programado para esvaziar a parte do reservatório que recebeu a água do chão em um certo tempo conforme demande a lei de seu municipio.

O segundo, seria com o tratamento de toda a água, inclusive a água proveniente do chão. Neste caso, é possível fazer um tratamento mais avançado, ou então um tratamento básico, porém, neste segundo modelo, o uso da água armazenada acaba ficando mais restrito, tal como para irrigação posterior, que é também uma maneira de devolver a água para a natureza evitando a sobrecarga do sistema hídrico.

Se você descobriu recentemente que precisará de um tanque de retardo, ou se já planeja construir o seu, descubra todas as oportunidades de economia clicando aqui e falando com nosso time de especialistas. Podemos fazer a análise de seu projeto e indicar as melhores opções para que você possa, inclusive, recuperar seu investimento economizando a água potável adquirida da rede pública de sua cidade.

Responsável Pelo Orçamento de Irrigação? Conheça Essa Técnica Para Um Jardim Sustentável

Jardins ornamentais são responsáveis por trazer beleza e harmonia para um ambiente. Com apelos à vegetação e natureza (flora), um bom jardim é capaz de até mesmo melhorar o ar que se respira dentro e fora da casa. Mas acredita que ainda há uma maneira de torná-lo ainda mais sustentável? Continue lendo Responsável Pelo Orçamento de Irrigação? Conheça Essa Técnica Para Um Jardim Sustentável

O Que Posso Fazer Pelo Mundo?

Em tempos de consumismo desenfreado e de um Planeta que foi e continua sendo explorado sem a ótica do desenvolvimento sustentável, um assunto que deve permanecer em nosso radar do bom senso é justamente nossa atuação para um mundo mais justo, humano e uma sociedade mais feliz. Neste artigo, quero apresentar pra você algumas ideias sobre sustentabilidade que, apesar de se pautarem em pequenas ações, fazem uma grande diferença quando todos despertamos para a autoconsciência.

O conceito de desenvolvimento sustentável é algo relativamente novo! Você imagina que até os anos 80 esse termo nem mesmo existia? Até então uma cultura produtiva desenfreada, que carregava consigo os fantasmas da revolução industrial ainda era praticada e, talvez por isso, ainda até os dias de hoje é tão dificil abrirmos mãos de alguns hábitos ruins que de nada colaboram com a saúde de nosso Planeta.

A ideia deste artigo é fugir um pouco do óbvio, afinal, felizmente vivemos hoje numa sociedade que reconhece alguns elementos fundamentais do desenvolvimento sustentável, como a reciclagem, por exemplo. Mas você sabe porque utilizamos o termo sustentabilidade pra tudo o que remete os benefícios à natureza? Bom, pra responder, vamos começar do começo.

John Elkington. Você pode nunca ter ouvido falar sobre este nome. Mas o consultor britânico foi um dos precursores da responsabilidade social e ambiental nas grandes empresas. Em sua obra “Canibais de Garfo e Faca” o autor apresenta o que viria a ser o conceito atual de desenvolvimento sustentável – Que praticamente representa a plena harmonia entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e desenvolvimento ambiental.

Sustentabilidade e Ecologia

Todas as vezes que digo que sustentabilidade não tem nada a ver com Meio Ambiente, as pessoas me olham um pouco assustadas! Mas calma que eu explico!

Se você pesquisar em qualquer dicionário, logo notará que sustentabilidade nada mais é do que “o ato / habilidade de sustentar-se”. Porém, com a constante analogia do termo empregado ao desenvolvimento sustentável (que compreender a justiça economica, social e ambiental) este termo acabou ganhando um novo significado, que muito provavelmente você já leu bastante por aí:

“o atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”. Conceito que é até os dias atuais difundido pela ONU.

Portanto, em sua origem, sustentabilidade não tem nada a ver com Meio Ambiente! Mas com o passar do tempo, essa palavra ganhou um novo significado, muito mais próximo da ecologia e do desenvolvimento sustentável em seu campo ambiental, o que é ótimo, por sinal, pois simplifica uma ideia que a princípio pode ser mais complicada de se transmitir.

Legal, mas e a pergunta do título do artigo?

Se você segue a EcoCasa, provavelmente já deve saber a importância das ações básicas do cotidiano, que infelizmente, apesar de tantas vezes repetirmos sobre elas, ainda não fazem parte de nossa cultura. Quantas vezes você já se deparou com uma praia suja após as festividades do ano novo? Ou com alguém arremessando lixo do carro, lavando a calçada com água em excesso, dentre outras pequenas coisas que muito custamos para mudar em nosso comportamento?

Apesar da educação ambiental já fazer parte do processo educacional primário, seria muito melhor se todas as gerações que habitam nosso Planeta pudessem compreender que o desenvolvimento sustentável vai muito além de um conceito administrativo adotado pelas empresas no século XXI – Ela parte de cada um de nós e de nossa autoconsciência – Ou em outras palavras – De nossa própria capacidade de questionar como cada pequena ação nossa pode mudar nosso ambiente para pior ou melhor, afinal, não importa a escala ou magnitude de nossas ações, um mundo mais humano sustentável sempre partirá de nossas decisões, afinal, mesmo partindo do individual, a Sustentabilidade é algo que acaba sendo praticado em conjunto e em escala.

Por isso, fechar a torneira quando não a usa é tão importante quanto usar a água da chuva para fins não potáveis. Não jogar lixo na rua é tão importante quanto gerar sua prórpia energia. Fazer a reciclagem de seu lixo é tão importante quanto tratar o esgoto doméstico. Se pararmos para pensar, as pequenas ações, no coletivo, geram impactos tão importantes quanto às grandes ações, muitas delas, inclusive, que as tecnologias ambientais nos permite tomar para obter benefícios econômicos, sociais e ambientais.

O que importa mesmo é que cada vez mais façamos nossas ações no caminho do bem e do desenvolvimento – Afinal, cuidar do Meio Ambiente também é cuidar das pessoas, pois somos parte e criação deste Meio único em todo o universo!

Como É Feita A Instalação de uma Cisterna Pronta?

Instalar uma cisterna pode parecer uma tarefa simples, porém requer muito mais cuidado do que você possa imaginar! Afinal, estamos falando de um reservatório que, para seu pleno desempenho, precisa estar aterrado e, consequentemente, está sujeto a sofrer a pressão exercída pela terra, que é mais do que suficiente para fazer sua cisterna implodir em casos de má instalação.

Durante décadas, temos acompanhado diversos erros de instalações de componentes para filtragem e disponibilização da água da chuva e de cisternas e a recorrência de cisternas que implodem após algum tempo de uso é relativamente alta. O principal erro que corrobora com isso é a falta de dimensionamento e atenção à etapas bastante específicas do manual, como o estudo de expansão de solo, indispensável para o cálculo do talude (diâmetro da circunferência em torno da cisterna) assim como da falta de atenção ao traço do solo-cimento a ser adicionado no reaterro. Vale lembrar que estamos falando aqui das cisternas de plástico, que representam a grande maioria das cisternas comercializadas e instaladas no Brasil.

Um outro ponto que também causa dúvidas e também é bastante sucetível a erros é o cálculo da laje inferior, pois toda cisterna de plástico precisa, além da proteção do solo-cimento, estar protegida usualmente por 2 lajes. Uma laje inferior, que acomoda a cisterna na vala e uma laje superior, que protege a cisterna de receber cargas provenientes da superfície como pessoas andando, decks ou mesmo passagem de automóveis.

Foi observando este cenário que desenvolvemos a Cisterna Pronta – Uma cisterna que veio para mitigar todos os principais erros antes encontrados em instalações de cisternas para água da chuva feitas de plástico.

A Cisterna Pronta é feita em PRFV (Plástico revestido com fibra de vidro) – Um compósito extremamente forte e duradouro. Sua estrutura foi desenvolvida para resistir às cargas da terra, de forma que possa ser aterrada sem a construção de lajes e sem a necessidade de solo-cimento.

Em conjunto a isto, desenvolvemos uma tecnologia de instalação que não requer nenhum conhecimento avançado em sistemas de filtragem de água de chuva, o que torna a cisterna pronta um sistema plug’n play (conecte e use) desenvolvido de acordo com a NBR 15.527 – A Norma Brasileira para Aproveitamento de Água da Chuva. Basta conectar a entrada da água de chuva, saída para galeria pluvial, saída para consumo e rede elétrica e pronto! Tudo isso permite que a instalação da cisterna seja feita em apenas 1 dia, frente a 4 – 7 dias dos modelos tradicionais.

No vídeo a seguir, eu explico um pouco mais detalhadamente como é feita a instalação da Cisterna Pronta EcoCasa:

https://www.youtube.com/watch?v=ISXY1SZpiYY&t=1s&ab_channel=Ecocasa

Viu como é fácil? Se quiser saber mais, ou mesmo qual o modelo ideal para seu projeto, fale com nossos especialistas.

Um abraço e até o próximo artigo!

 

A Era das Crises Hídricas

Quem paga mais caro na conta de luz muitas vezes nem imagina que o evento atual tem ocorrido em detrimento de uma crise hídrica silenciosa, mas que vem trazendo risco e prejuízo ao bolso do brasileiro.

Com a chegada do período de estiagem em grande parte do Brasil, o nível da água dos reservatórios das principais hidrelétricas estão se esvaziando, tornando a produção de energia mais cara e difícil. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estamos enfrentando a pior escassez de chuvas para a produção energética dos últimos 91 anos.

Dentre os principais reservatórios para a produção de energia elétrica, localizados no Centro-Oeste e no Sudeste, alguns atingiram o pior nível em 22 anos. São os reservatórios: Marimbondo e Água Vermelha, em São Paulo e Minas Gerais, na bacia do rio Grande; Nova Ponte (MG); Itumbiara e São Simão, no rio Parnaíba, entre Goiás e Minas Gerais.

Mas não é por aí que os problemas acabam. Segundo relata o professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Pedro Cortes, em matéria para a CNN Brasil, a crise atual também afeta de forma severa o Sistema Cantareira, um dos mais afetados durante a crise de 2014. Segundo Cortes, “Ela é pior do que a de 2013 porque hoje nós temos 20% menos água armazenada do que no período anterior” (fonte).

Além disso, diversas cidades do interior já começam a sofrer alguns problemas de abastecimento. Algumas, inclusive, têm recorrido ao racionamento no período noturno. Em Salto, no interior de São Paulo, as bombas que captam a água no Ribeirão Piraí, tiveram que ser desligadas, dado o baixo volume do sistema. Outra cidades como Itu e Valinhos também passam por problemas similares. (fonte).

Desde a crise de 2014 as pessoas começaram a despertar para a necessidade de se ter uma reserva de emergência de água em casa, momento em que as Cisternas, fossem elas para água potável ou água da chuva, ganharam grande evidência. Enquanto a cisterna para água potável era apontada como uma ótima solução para reserva emergencial, por manter por um maior periodo a qualidade da água e também por ampliar o volume de armazenamento, a cisterna para água da chuva ganhou evidência justamente por ajudar a reduzir (e muito) o consumo.

Apesar de ser um sonho ainda distante, se toda residência tivesse uma cisterna para aproveitamento de água da chuva em grandes centros urbanos muitos problemas seriam diminuidos, quando não mitigados. O primeiro deles seria a ocorrencia de enchentes e alagamentos, uma vez que o uso de cisternas para aproveitamento de água da chuva em larga escala colabora com a compensação da área impermeabilizada (principal problema causador das enchentes). Além disso, o uso de água da chuva em grande escala também diminuiria drásticamente a pressão sobre os reservatórios de abastecimento de água potável.

Porém, para agravar este cenário, é como se estivessemos voltando para os anos 2000, quando um grave apagão assombrou o País. Na época, não existiam muitas soluções, foi quando começou a ganhar evidência o uso de arquecedores solares. Já nos dias atuais, temos a opção das energias alternativas, e a regra continua sendo a mesma do que em 2014 – As ações que poderão resolver ou diminuir o problema das crises hídricas devem partir não somente do Governo, mas também de cada um de nós.

Atualmente o uso de cisternas consorciadas com energias alternativas traz benefícios em todas es esferas, a começar pelo bolso, pois ambos os investimentos se recuperam, em média, em 7 anos. Já os benefícios para a sociedade só serão atingidos quando ambos os sistemas forem utilizados em larga escala! O que requer uma ação conjunta entre governantes e setor privado para que os sistemas se tornem cada vez mais acessíveis e viáveis, para que aí então, possamos incluir as tecnologias ambientais de uma vez por todas na cultura do brasileiro.

Ainda há muito o que se fazer e desenvolver, e é por isso que desde 2001 a EcoCasa está no front em desenvolver novas tecnologias para o melhor gerenciamento hídrico e numa luta constante para a viabilidade técnica e econômica dessas tecnologias!

Faça sua parte e conte com nosso time de especialistas para sustentar novas ideias e viabilizar novas soluções!

Afinal, quanto posso economizar com água da chuva?

Para responder essa pergunta que é bastante recorrente, vou apresentar dois cenários. O primeiro deles, é pautado em dados oficiais da SABESP a respeito do consumo per capta no Brasil. Já o segundo, é sobre a redução monetária sobre a conta d’água, uma vez que o consumo de água é cobrado por faixas de consumo.

Já sabemos quais itens são passíveis de receberem água de uma cisterna para aproveitamento de água da chuva (segundo a NBR 15.527, norma brasileira para aproveitamento de águas pluviais, a água da chuva pode substituir a água da rede pública em quaisquer usos não potáveis). Logo, apresento a seguir alguns usos mais comuns e seus respectivos consumos na média brasileira (Dados: SABESP).

  1. Descargas – A maior vilã de todos os itens é a descarga de vasos sanitários, que consome cerca de 41% da água que você adquire da concessionária. Uma dica muito importante, até mesmo para reduzir este consumo é a utilização de vasos acoplados ou a substituição de válvulas antigas, que acabam consumindo muito mais água do que alguns sistemas mais modernos.
  2. Chuveiros – Em segundo lugar vem a água do chuveiro, responsável por consumir cerca de 36% da água potável. Infelizmente, ainda é pouco viável utilizar água de chuva para banho, pois tratar água da chuva para essa finalidade ainda é inviável no mercado brasileiro. Mas já existem sistemas capazes de tratar essa água, que são os sistemas de reuso de águas cinzas – Possibilitando reutilizar a água do banho para finalidades como irrigação e até mesmo descargas de vasos sanitários. Outra possibilidade é consorciar a água de reuso com a água da chuva, aumentando o volume disponível de água.
  3. Pias – As pias representam o terceiro maior item consumidor de água potável. Aqui também não conseguimos utilizar a água da chuva sem um tratamento pós-cisterna adequado, mas ela também é uma fonte de águas cinzas, que pode fomentar um sistema de reuso. O consumo das pias representa 6% na média de consumo.
  4. Ingestão – Todos nós precisamos da água para mantermo-nos vivos, e infelizmente potabilizar a água da chuva ainda é uma realidade bem distante. A água utilizada para a manutenção da vida representa 5% do consumo de uma residência.
  5. Máquina de Lavar Responsável por consumir 4% da água de uma residência, a lavagem de roupas é um item que pode utilizar a água da chuva – Mas atente-se para o fato de que, para este uso, você precisara de uma filtragem pós-cisterna mais eficiente.
  6. Faxina – Manter seu ambiente sempre limpo e higienizado consome 3% da água que você adquire. Este é um uso que permite em sua totalidade a água da chuva, que é excelente para a limpeza em geral.
  7. Irrigação – A irrigação representa 2% na média de consumo brasileira – Porém aqui vale uma ressalva – Nas construções de alto padrão, este valor pode aumentar substancialmente, chegando a ser um dos itens que mais consomem água. Não atoa, o uso de cisterna para água de chuva na irrigação deste tipo de empreendimento disparou nos últimos anos com o aquecimento do mercado da construção civil.
  8. Lavagem Automotiva – Por último, vem a lavagem de veículos, que representa 2% do consumo residencial. Assim como a limpeza, a água da chuva é uma excelente alternativa para essa finalidade. Lavar seu automóvel sem culpa é só mais uma das vantagens que uma cisterna para água de chuva pode trazer!

Somando por estes dados, aproveitar água da chuva reduz, em média, 48% do consumo de água potável, o que pode representar mais de 60% na redução de custos na conta d’água para o setor residêncial.

Já para empreendimentos de alto padrão e indústrias, a economia de água potável com a utilização de cisternas podem chegar a 70% na quantidade e 80% no valor da conta nos melhores cenários.

Deseja saber quais as opções para seu empreendimento? Fale com nossos especialistas, é só clicar aqui!

Um abraço e até o próximo artigo!

Na Contramão, Mercado da Construção Civil se Aquece Durante a Pandemia

Parece que apesar do baixo poder de compra que as pessoas têm enfrentado e da forte crise econômica desencadeada pela pandemia, o segmento da construção civil, principalmente a de alto padrão não deve perder seu ritmo de crescimento, ao menos pelos próximos meses.

Um movimento atípico é observado nesse setor e algumas causas começam a ser exploradas para explicar o motivo do boom, principalmente em novos empreendimentos e construções de alto padrão. O principal e mais óbvio motivo foi a rápida e necessária adequação das pessoas a um novo estilo de vida e de trabalho. Com a ascenção do Home Office, que definitivamente veio para ficar, as pessoas passaram então a buscar espaços maiores e mais confortáveis.

Outro fator importante é a adaptação ao ambiente. Ao passar mais tempo em casa, é natural que as pessoas comecem a observar melhor o ambiente e fazer movimentações, o que explica o aumento da demanda em pequenas reformas e por itens de decoração. Para se ter uma ideia, segundo a startup ArqExpress, que oferece serviços de decoração e arquitetura, a procura por reformas cresceu 400% desde março, quando houve o início do isolamento social no Brasil.

Já nas construções de alto padrão, nota-se uma preocupação voltada ao investimento de longo prazo, movimento observado nos imóveis de luxo que tendem a continuar crescendo e que se atenua dada as incertezas do cenário nacional e mundial em relação ao mercado.

Riscos Eminentes

É claro que tais movimentos são observados com olhos de otimismo, uma vez que a construção civil é uma das áreas que mais empregram no Brasil ao lado do saneamento, telecomunicações, e outras áreas influenciadas pela construção. Porém, sabemos que este também é o setor que mais causa impactos ambientais e que mais modificou o Meio Ambiente nas últimas décadas. Por isso, apesar de parecer clichê, convém lembrar a importância de se pensar a construção com o menor impacto ambiental possível, algo há muito estudado pela arquitetura sustentável.

Para o Arquiteto e Urbanista Paulo Trigo, do escritório TETO Arquitetura Sustentável, de Limeira, SP, é muito importante observar o sítio da construção de maneira a pensar-se uma construção que utilize melhor os recursos naturais como a luz e o vento, além de considerar na construção materiais que geram menor impacto, como o tijolo de solo-cimento. Além disso, é muito importante a utilização de cisternas para aproveitamento de água da chuva e retenção de águas pluviais, assim como o uso de energias alternativas e o tratameto correto de resíduos sólidos e do esgoto doméstico. Apesar de parecer mais caro, este tipo de arquitetura ganha no desempenho, pois por proporcionar uma obra mais limpa evita o desperdício de materiais, que são mais caros, porém menos consumidos. Segundo Paulo, o custo por metro quadrado muito se assemelha a uma construção de médio padrão.

Caso queira saber mais sobre como construir de maneira mais sustentável, não deixe de falar com nossos especialistas e solicitar uma consultoria especializada, afinal, não há nada mais importante em uma construção do que torna-la eficiente, sustentável e valorizada – Características essas que toda tecnologia ambiental pode agregar a seu projeto!

Um abraço e até o próximo artigo!

Tudo Sobre Tratamento Biológico de Esgoto

Você vai ao banheiro, faz suas necessidades e com um simples apertar de um botão livra-se de seus dejetos rapidamente. Mas já parou pra pensar no caminho em que o esgoto doméstico percorre? Bem, nem sempre o destino dele possui um final feliz, principalmente no Brasil, onde praticamente metade da população ainda não possui sequer acesso a rede de coleta de tratamento de esgoto.

Os dados só ficam piores conforme nossa investigação para este artigo segue em frente. No portal Trata Brasil, encontramos facilmente informações sobre o tratamento de água e esgoto, assim como dados de saúde em relação a doenças causadas pela ausência do saneamento básico. Para se ter uma ideia, somente em 2018 foram registradas mais de 230 mil internações por doença de veiculação hídrica e 2.180 óbitos. Por isso antes de mais nada, é importante que você saiba: Esgoto é também um problema de saúde pública.

Mas não um problema de hoje…

Os dejetos na natureza possuem uma função importante no ciclo de desenvolvimento da fauna e flora, assim como toda a matéria orgânica, afinal, as fezes, por exemplo, são repletas de vitaminas, proteínas, carboidratos, e outros nutrientes que podem servir desde microorganismos a diversos tipos de plantas, insetos e animais.

O probema com o esgoto sanitário começa, mais precisamente, quando o homem se desvincula do estilo de vida nômade passando a dominar a agricultura e a criação de animais, um dos eventos cruciais para o surgimento da sociedade. Com isso, as populações de seres humanos começaram a surgir de maneira condensada e, consequentemente, altas cargas de esgoto sanitário começaram a ser produzidas. Por isso, o esgoto pode ser considerado um problema lançado desde a origem da humanidade.

Para piorar o cenário, o desenvolvimento urbano como você bem deve imaginar, não nasceu com as melhores tecnologias para a lida com o esgoto. Quando observamos, ao exemplo, a cidade de São Paulo – Foi somente em 1895 que a cidade recebeu o primeiro bairro pensado para ter infraestrutura de água e esgoto encanados, esse bairro, que você bem deve conhecer, chamava-se Boulevard Bouchard e atualmente é conhecido como Higienópolis. (Não se engana quem imagina que o nome atual desta região de São Paulo vem justamente da palavra higiene). Já a ideia de tratar o esgoto antes de lançá-lo ao meio ambiente, foi testada pela primeira vez em 1874 na cidade de Windsor, Inglaterra. 

Soluções de hoje e as ideias de amanhã…

Recentemente, com a aprovação do Marco de Saneamento, o Brasil deu um importante passo para a universalização do acesso às redes de coleta e distribuição com a ousada meta de levar o saneamento básico até 90% dos brasileiros até 31 de dezembro de 2033.

Basicamente, a lei é um movimento no sentido de abrir o mercado para empresas de saneamento que agora passam a concorrer por licitações em contratos de concessões. Até então, o modelo adotado era o de contratos de programa. Neste modelo, os contratos eram firmados, sem licitação, entre municípios e empresas estaduais de saneamento. Já “contratos de programa que já estão em vigor serão mantidos. No entanto, os contratos que não possuírem metas de universalização e prazos terão até 31 de março de 2022 para viabilizar essa inclusão. Se isso ocorrer, esses contratos poderão ser prorrogados por 30 anos.” – Fonte

Além disso, a lei instaura o Comitê Interministerial de Saneamento Básico, que terá por função melhorar a articulação institucional entre órgãos federais atuantes no setor, presidido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Já a Agência Nacional das Águas (ANA) passa a ser reguladora do setor, de maneira a resolver impasses, definir e organizar as normas para a prestação de serviços relacionados ao saneamento básico e realizar o controle de perdas de água.

Outro destaque é o de que além de determinar a não interrupção dos serviços, redução de perdas na distribuição e exigir um padrão de qualidade na prestação dos serviços, a lei também passa a exigir o reúso e aproveitamento de água da chuva.

Já para o futuro, a maior aposta e possibilidade é o surgimento de tecnologias e estações de tratamento de reúso de água a fim de produzir água potável à partir do esgoto biológico, realidade que começa a tomar forma em alguns lugares do Mundo, porém ainda dependente da quebra de paradigmas relacionados à saúde e tecnologias efetivamente escaláveis e viáveis.

Não se assuste! Se no passado o esgoto doméstico, sinônimo de doenças, nos matava, é bem provável que o mesmo esgoto, de forma direta, seja uma alternativa viável para nossa sobrevivência.

Ah! E aqui na EcoCasa temos a tecnologia ideal para seu tratamento de esgoto! Seja para infiltração, descartes em corpo hídrico ou reúso! Envie seu projeto para nossos especialistas e retornaremos com a melhor alternativa para o gerencialmento hídrico de seu empreendimento!

Saudações e até a próxima!

Hiago Vilar

Referências

  • http://www.tratabrasil.com.br/saneamento/principais-estatisticas/no-brasil – Acessado em 10/06/2021
  • https://vejasp.abril.com.br/cidades/historia-higienopolis/ – Acessado em 10/06/2021
  • http://www.tratabrasil.org.br/blog/2020/01/07/a-origem-do-saneamento-basico/ – Acessado em 10/06/2021
  • https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-transportes/2020/07/novo-marco-de-saneamento-e-sancionado-e-garante-avancos-para-o-pais

Cisterna Água Potável x Água da Chuva

Com o novo risco de uma crise hídrica batendo à porta de diversas cidades a busca por alternativas para melhorar o desempenho hídrico dos imóveis é um assunto que volta a ganhar evidência. Neste cenário, surgem inúmeras dúvidas e questionamentos sobre os sistemas disponíveis atualmente no mercado nacional.

A crise hídrica de 2014, que afetou grande parte do Sudeste, em especial, revelou como as cisternas podem ser fortes aliadas no combate ao fantasma do racionamento, uma vez que são capazes de reduzir drasticamente o consumo de água potável de um imóvel, consequentemente reduzindo a pressão sobre os sistemas de distribuição em períodos onde a oferta de água é prejudicada principalmente pela ausência de chuvas.

Antes de falar dos benefícios que uma cisterna é capaz de ofertar, precisamos conhecer os tipos de cisternas disponíveis atualmente, pois se engana quem acha que a cisterna é um item exclusivo ao aproveitamento de água da chuva, mesmo sendo a cisterna para água da chuva o modelo mais desejado e procurado.

Água pra beber…

O primeiro e mais desconhecido tipo de cisterna é a cisterna para água potável. Pode não parecer, mas armazenar a água potávem em uma cisterna e não em uma caixa d’água é uma opção que pode trazer inúmeras vantagens.

A primeira delas a se destacar é a instalação. Via de regra, a maioria das instalações de cisternas se dão de forma aterrada (daí a principal diferença entre cisternas e caixas d’água). A cisterna é especialmente construída para ter mais resistência às cargas do solo. Uma instalação aterrada garante, além de maior inércia térmica, maior sobrevida da água, uma vez que ela não estará exposta ao sol nem mesmo à drástica variação de temperatura.

Uma segunda vantagem é em relação ao espaço, pois a cisterna pode ser enterrada em seu jardim, de maneira discreta e com o acesso muito mais fácil para futuras limpezas e manutenções.

Por último, convém destacarmos a versatilidade da cisterna para água potável, uma vez que, diferentemente das caixas d’água, as cisternas são equipamentos dimensionados sob medida, especialmente as de fibra de vidro, cujo reservatório pode chegar aos 80.000 litros – Facilitando assim, a aplicação do sistema para fins industriais que requerem uma alta carga de armazenamento, por exemplo.

A única desvantagem da cisterna para água potável x cisterna para água da chuva é que este modelo nada infere sobre a economia de água, uma vez que misturar água potável e água da chuva não é nada salubre (e nem permitido no Brasil), além disso, a criação de uma reserva emergencial de água potável também acaba indo contra a ideia de economia, algo possibilitado pelo modelo para água da chuva, ainda que seja uma prática cada vez mais comum em novas construções.

Agora sim, a grande estrela

Se você veio a ester artigo para ler sobre a cisterna para aproveitamento de água da chuva, agora sim, chegou a vez dela! Queridinha do pessoal que deseja ter mais economia e uma construção mais sustentável, este modelo é de longe o mais procurado e em todas as escalas. Das pequenas cisternas de 5.000 litros às maiores de 80.000, ter uma cisterna virou não somente sinal de sustentabilidade e economia, mas também um critério indispensável nas certificações verdes e na valorização final do imóvel.

A ideia de armazenar a água da chuva para fins não potáveis nos grandes centros urbanos é algo relativamente novo, mesmo sendo a cisterna uma tecnologia já bastante conhecida há milênios. Foi apenas por volta dos anos 2.000 que o modelo para residências começou a ganhar espaço, evidência e escala aqui no Brasil e desde então rapidamente caiu no gosto do brasileiro.

Se não pelo amor, pela dor… As Cisternas para retardo

Engana-se aquele que acha que ter uma cisterna é mero modismo ou uma tendência passageira. Cada vez mais o próprio poder público vem exigindo a prática da retenção e armazenamento da água da chuva das pessoas. Isso porque, uma vantagem pouco observada destes sistemas é que eles “compensam” as áreas impemermeabilizadas de uma construção e, consequentemente, acabam por reduzir o risco de enchentes nos grandes centros urbanos quando utilizados em larga escala. Em algumas cidades, a utilização de tanques de retardo, um modelo específico de cisterna para retenção da água da chuva, vem sendo obrigatória à medida em que surgem novas construções. Tal medida não visa apenas o desenvolvimento sustentável e a economia do usuário, mas sim tal compensação de área impermeabilizada.

Ter uma cisterna é, acima de tudo, uma questão estratégica que carrega consigo benefícios econômicos, sociais e ambientais e, por isso, é um dos sistemas mais sustentáveis para incluir em sua construção!

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Nos vemos no próximo artigo!

Hiago Vilar