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Tratamento de Esgoto Sanitário em Condomínios: Uma Abordagem Sustentável

O tratamento de esgoto sanitário em condomínios é um tema de grande relevância nos dias atuais. Com a crescente urbanização e a necessidade de preservar os recursos hídricos, é fundamental que as soluções de saneamento sejam eficazes e sustentáveis. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos do tratamento de esgoto em condomínios, suas tecnologias e a importância do reuso de água.

O Que é Esgoto Sanitário e Como Ele Afeta o Meio Ambiente?

O esgoto sanitário é o líquido que resulta da mistura de águas residuais provenientes de atividades domésticas, como chuveiros, pias, descargas de vasos sanitários e máquinas de lavar. Este líquido contém uma variedade de contaminantes, incluindo sólidos em suspensão, matéria orgânica e microorganismos patogênicos. O tratamento adequado desse esgoto é crucial para evitar a poluição ambiental e proteger a saúde pública.

Importância do Tratamento de Esgoto Sanitário

Tratar o esgoto é vital por várias razões. Primeiramente, a remoção de sólidos em suspensão e matéria orgânica ajuda a prevenir a contaminação dos corpos d’água e a degradação da qualidade da água. Além disso, a remoção de nutrientes, como nitrogênio e fósforo, é essencial para evitar a eutrofização, que pode causar o crescimento excessivo de algas e a morte de peixes.

Entre os principais benefícios do tratamento de esgoto, podemos destacar:

  • Redução de resíduos sólidos e matéria orgânica no meio ambiente;
  • Proteção da qualidade da água nos corpos hídricos;
  • Diminuição da eutrofização, que é o excesso de nutrientes que provoca o crescimento descontrolado de algas;
  • Possibilidade de reuso de água tratada para fins não potáveis.

Tecnologias de Tratamento de Esgoto Sanitário em Condomínios

Existem diversas tecnologias disponíveis para o tratamento de esgoto, que variam em complexidade e eficiência. A escolha do sistema ideal depende de fatores como o tamanho do condomínio, a localização geográfica e os recursos disponíveis. As etapas básicas do tratamento incluem:

  • Tratamento Preliminar: Esta etapa envolve a remoção de sólidos grosseiros e gordura, utilizando caixas de gordura e gradeamentos.
  • Tratamento Primário: Consiste na sedimentação de sólidos, onde os materiais mais pesados se depositam no fundo.
  • Tratamento Secundário: Utiliza microorganismos para decompor a matéria orgânica remanescente. Isso pode ser feito através de reatores biológicos, como o reator de lodo ativado.
  • Tratamento Terciário: Envolve processos adicionais para remover nutrientes e poluentes, garantindo que a água tratada atenda aos padrões necessários para reuso.

Sistemas Descentralizados de Tratamento: Soluções Inteligentes e Sustentáveis

Os sistemas descentralizados de tratamento de esgoto são uma alternativa eficiente e de menor impacto para condomínios. Diferente dos sistemas centralizados, que requerem longas redes de coleta e grandes estações de tratamento, os sistemas descentralizados tratam o esgoto no próprio local. Isso gera benefícios como:

  • Redução de custos com infraestrutura;
  • Menor necessidade de transporte de efluentes;
  • Aumento na eficiência do tratamento devido à proximidade com a fonte de esgoto;
  • Flexibilidade na implementação de diferentes tecnologias.

A Ecocasa oferece produtos inovadores como a SATE e a EcoTED, soluções pensadas especificamente para o tratamento de esgoto doméstico. Essas tecnologias são capazes de atender à demanda de grandes loteamentos e condomínios residenciais, oferecendo alta eficiência no tratamento, ao mesmo tempo em que se adaptam a condições ambientais diversas, como regiões com lençol freático elevado ou áreas com limitações de espaço. A versatilidade desses sistemas permite sua aplicação em diversos cenários, garantindo sustentabilidade e preservação dos recursos hídricos.

Reuso de Água em Condomínios

A reutilização da água tratada é uma prática cada vez mais adotada em condomínios. A água reciclada pode ser usada para diversas finalidades, como:

  • Irrigação de jardins e áreas verdes;
  • Lavagem de pisos e áreas comuns;
  • Descarga em vasos sanitários.

Além de reduzir a demanda por água potável, o reuso de água diminui a quantidade de efluente lançado no meio ambiente, contribuindo para a sustentabilidade do empreendimento. A implementação de sistemas como o OASIS e a EcoTED da Ecocasa, por exemplo, permitem que os condomínios integrem essas soluções de forma eficiente e ambientalmente responsável.

Desafios na Implementação de Sistemas de Tratamento de Esgoto em Condomínios

Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de sistemas de tratamento e reuso de esgoto em condomínios enfrenta alguns desafios. Entre os principais obstáculos estão:

  • Falta de conhecimento: Muitos moradores desconhecem os benefícios do tratamento adequado de esgoto e do reuso de água, o que pode gerar resistência à implementação de novos sistemas.
  • Custos iniciais: A instalação de sistemas de tratamento pode exigir um investimento inicial elevado, o que pode ser visto como uma barreira, apesar dos benefícios econômicos a longo prazo.
  • Regulamentação: No Brasil, a legislação relacionada ao reuso de água ainda está em desenvolvimento, e a falta de normas claras pode dificultar a adoção dessas tecnologias.

Legislação e Incentivos para o reuso de Água no Brasil

Embora a legislação brasileira sobre reuso de água ainda esteja em processo de aprimoramento, existem iniciativas que buscam regulamentar essa prática, como a criação de normas que estabelecem padrões de qualidade para a água reciclada. Incentivos fiscais e subsídios governamentais para a implementação de sistemas de reuso também são estratégias que podem impulsionar essa prática em condomínios.

Conclusão: O Futuro do Tratamento de Esgoto em Condomínios

O tratamento de esgoto sanitário em condomínios é fundamental para a preservação dos recursos hídricos e a promoção de uma vida sustentável. Tecnologias modernas, como os sistemas descentralizados da Ecocasa, aliadas ao reuso de água, oferecem soluções eficazes para enfrentar os desafios da escassez hídrica e proteger o meio ambiente. A conscientização e o engajamento de moradores e gestores de condomínios são essenciais para transformar essas soluções em realidade, garantindo um futuro mais sustentável para todos.

Wetlands Construídos: Solução Sustentável para o Tratamento de Efluentes e Lodos

O tratamento de efluentes e lodos é uma questão essencial para a preservação ambiental e a saúde pública. Uma tecnologia inovadora e promissora nesse campo é o uso de wetlands construídos. Neste artigo, discutimos suas aplicações, vantagens e desafios, com base em discussões de especialistas na área.

O que são Wetlands Construídos?

Os wetlands construídos são sistemas de tratamento de efluentes que utilizam processos naturais, simulando as funções ecológicas de zonas úmidas. Esses sistemas são compostos por vegetação, solo e microrganismos que trabalham em conjunto para remover poluentes da água, oferecendo uma solução eficaz e sustentável para diversas necessidades.

Aplicações dos Wetlands Construídos

Os wetlands construídos são utilizados para uma variedade de aplicações, incluindo:

  • Tratamento de efluentes sanitários
  • Tratamento de esgoto industrial
  • Remoção de nutrientes como nitrogênio e fósforo
  • Redução de patógenos
  • Reuso de água tratada

Vantagens dos Wetlands Construídos

Em comparação com sistemas tradicionais, como lagoas de estabilização e lodos ativados, os wetlands construídos apresentam diversas vantagens significativas:

  1. Baixo custo operacional: A operação desses sistemas é mais econômica, devido ao uso de processos naturais.
  2. Menor consumo de energia: A energia necessária para o funcionamento é reduzida, contribuindo para uma pegada de carbono menor.
  3. Redução de gases de efeito estufa: A emissão de gases é significativamente menor, ajudando na luta contra as mudanças climáticas.
  4. Facilidade de manutenção: A manutenção é simples, muitas vezes necessitando apenas do controle da vegetação e do monitoramento do sistema.
  5. Integração paisagística: Além de funcional, o sistema pode ser integrado ao paisagismo local, aumentando o valor estético da área.

Essas características tornam os wetlands construídos especialmente úteis em áreas rurais e comunidades menores, onde tecnologias mais complexas podem ser inviáveis.

Como Funcionam os Wetlands Construídos?

Os wetlands construídos operam através de uma série de etapas que envolvem processos físicos, químicos e biológicos:

  1. Filtração e sedimentação: A água residual passa por um tratamento preliminar para remover sólidos grandes.
  2. Adsorção de poluentes: Os poluentes são retidos no solo e na vegetação.
  3. Degradação microbiana: Microrganismos degradam matéria orgânica, ajudando na purificação da água.
  4. Remoção de nutrientes: Nutrientes como nitrogênio e fósforo são removidos, prevenindo a eutrofização de corpos d’água.

Tipos de Wetlands Construídos

Veja um exemplo.

Existem diferentes configurações de wetlands construídos, cada uma adaptada a necessidades específicas e condições locais:

1. Wetlands de Fluxo Superficial

Nesse tipo de sistema, a água flui sobre a superfície do leito, promovendo maior contato com a vegetação. São mais comuns e fáceis de construir.

2. Wetlands de Fluxo Submerso

A água flui sob a superfície do leito, aumentando a eficiência na remoção de certos poluentes. Embora mais complexos, esses sistemas oferecem vantagens em termos de espaço e desempenho.

3. Wetlands Verticais

Projetados para tratar efluentes brutos, esses sistemas utilizam leitos verticais, maximizando a eficiência do tratamento.

Desafios na Implementação

Apesar dos benefícios, a implementação de wetlands construídos enfrenta desafios como:

  • Necessidade de espaço adequado: Áreas amplas podem ser necessárias para a instalação.
  • Condições climáticas: Fatores como temperatura e precipitação podem influenciar o desempenho.
  • Manutenção da vegetação: O crescimento da vegetação precisa ser monitorado e controlado.
  • Sensibilização da comunidade: É importante que a comunidade entenda os benefícios para apoiar a iniciativa.

Aplicações Práticas no Brasil

No Brasil, os wetlands construídos têm sido utilizados em diversas situações, desde o tratamento de esgoto sanitário em áreas urbanas até a recuperação de águas em regiões rurais. Essa flexibilidade permite sua adaptação a diferentes contextos e necessidades.

Exemplos de Aplicação

  • Tratamento de efluentes em pequenas comunidades: Solução acessível e eficaz para áreas com infraestrutura limitada.
  • Reuso de água em atividades agrícolas: Permite o uso de água tratada para irrigação, promovendo a sustentabilidade.
  • Integração com projetos de paisagismo urbano: Contribui para a beleza e qualidade de vida em ambientes urbanos.

Considerações Finais

Os wetlands construídos representam uma alternativa viável e sustentável para o tratamento de efluentes e lodos. Além de tratar a água, esses sistemas promovem a biodiversidade e melhoram a qualidade de vida nas comunidades. À medida que o Brasil enfrenta desafios crescentes em saneamento, a adoção de tecnologias inovadoras como os wetlands construídos pode ser fundamental para um futuro mais sustentável e saudável.

Confira outras soluções para o tratamento do esgoto doméstico.

Tratamento Avançado de Esgoto: Sistema SATE na Vanguarda da Tecnologia

O tratamento de esgoto evoluiu significativamente ao longo dos anos, deixando para trás métodos obsoletos como as fossas sépticas. Hoje, destaca-se o Sistema SATE, uma tecnologia anaeróbia que se destaca por sua eficiência e segurança.

Inovação em Tratamento de Esgoto: Sistema SATE

O Sistema SATE representa uma abordagem avançada para o tratamento de esgoto, eliminando os riscos de contaminação associados a métodos tradicionais. Ao integrar o conceito de fossa e filtro em um reservatório dimensionado para resistir às condições do solo, este sistema oferece uma solução segura e eficaz, sem a necessidade de obras civis.

Funcionamento Simplificado e Baixa Manutenção

Uma das vantagens distintas do Sistema SATE é sua operação simplificada. Com um compartimento exclusivo para o armazenamento do lodo, a manutenção é reduzida ao mínimo, exigindo apenas uma limpeza anual. Isso garante uma solução prática e de baixo custo para o tratamento de esgoto.

Benefícios Ambientais do Tratamento Anaeróbio

Além de sua eficácia técnica, o tratamento anaeróbio de esgoto oferece uma série de benefícios ambientais. Ao adotar essa abordagem, contribuímos para a preservação do meio ambiente, reduzindo a poluição do solo e dos recursos hídricos locais.

Escolha Sustentável e Consciente

Optar pelo Sistema SATE é escolher uma tecnologia de ponta, projetada para garantir resultados confiáveis e duradouros. Com sua instalação descomplicada e requisitos mínimos de manutenção, este sistema oferece praticidade e economia para o tratamento de esgoto residencial.

Compromisso com a Qualidade e Segurança

A SATE se destaca como uma líder em soluções hídricas, oferecendo não apenas tecnologia avançada, mas também expertise e compromisso com a qualidade. Com nossa equipe especializada, garantimos que o Sistema SATE seja dimensionado de acordo com suas necessidades específicas, proporcionando uma solução confiável e segura.

Impacto Positivo no Meio Ambiente

Ao escolher o Sistema SATE, você não apenas investe em sua própria segurança e conforto, mas também contribui para um futuro mais sustentável. O tratamento adequado de esgoto é essencial para a preservação do meio ambiente e a saúde das gerações futuras.

Introdução a Ecoted: Tratamento Aeróbio

Além do Sistema SATE, oferecemos uma alternativa ainda mais eficiente: a ECOTED. Utilizando um método aeróbio, a ECOTED alcança mais de 90% de eficiência no tratamento de esgoto, permitindo o descarte em corpos hídricos e até mesmo o reuso do esgoto tratado. Enquanto o Sistema SATE é ideal para o descarte no solo, a ECOTED é a escolha perfeita quando se busca o máximo em eficiência e sustentabilidade.

Conclusão: Escolha a SATE para o Tratamento de Esgoto

Em resumo, o Sistema SATE representa o estado da arte em tratamento de esgoto, oferecendo uma combinação única de eficiência, segurança e sustentabilidade. Conte com a SATE para fornecer a melhor solução para suas necessidades de tratamento de esgoto, garantindo resultados excepcionais e a tranquilidade que você merece.

Construção Sustentável: Por um Futuro Mais Verde

Soluções Inovadoras para Construção Sustentável

O mercado da construção está cada vez mais voltado para soluções sustentáveis, visando a preservação do meio ambiente e a redução do consumo de recursos naturais. Vamos explorar algumas alternativas ecológicas que estão revolucionando a indústria.

Energia Solar: O Futuro da Geração de Energia

A energia fotovoltaica é uma opção popular e eficiente para reduzir a dependência de fontes não-renováveis. Com a instalação de painéis solares, é possível gerar energia limpa e renovável a partir da luz do sol, diminuindo assim a pegada de carbono das construções.

Aquecimento Solar: Economia e Sustentabilidade

O aquecimento solar para banho é uma prática inteligente que utiliza a energia solar para aquecer a água dos chuveiros. Essa solução não só reduz o consumo de energia elétrica ou gás, mas também contribui para a preservação dos recursos naturais.

Parcerias Estratégicas para um Futuro Mais Verde

Empresas como a Ecocasa estão liderando o caminho para um futuro mais sustentável, oferecendo parcerias com fornecedores de soluções energéticas ecológicas. Essas parcerias facilitam a implementação de tecnologias verdes em construções residenciais e comerciais, promovendo um ambiente muito mais sustentável.

Especialização em Tratamento de Água: Protegendo o Nosso Bem Mais Precioso

A preservação da água é crucial para a sobrevivência do nosso planeta. A Ecocasa se destaca no mercado de construção sustentável, oferecendo soluções inovadoras para o tratamento de água e esgoto.

Aproveitamento de Água da Chuva: Uma Alternativa Inteligente

O aproveitamento de água da chuva é uma prática sustentável que permite reutilizar a água para diversas finalidades, como irrigação de jardins e descarga de vasos sanitários. Isso reduz a demanda sobre os recursos hídricos e contribui para a conservação da água.

Tratamento de Esgoto: Garantindo a Qualidade da Água

A Ecocasa oferece soluções avançadas para o tratamento de esgoto, garantindo que a água seja devolvida ao meio ambiente de forma segura e livre de contaminantes. Isso ajuda a proteger os ecossistemas aquáticos e preservar a qualidade da água para as futuras gerações.

Integrando Sustentabilidade em Projetos Arquitetônicos e de Interiores

Além das soluções energéticas e hídricas, a Ecocasa, através da Ecocasa Arquitetura,  também se preocupa com a integração da sustentabilidade em projetos de arquitetura e design de interiores.

Construção de Baixo Impacto Ambiental: Pensando no Futuro

Ao construir novas residências, a Ecocasa Arquitetura prioriza métodos construtivos de baixo impacto ambiental, como o uso do tijolo ecológico, bioconstrução, steel-frame, wood-frame, entre outros. Isso garante que as construções sejam sustentáveis e eficientes em termos energéticos.

Retrofit Sustentável: Renovando de Forma Ecológica

Para construções existentes, a Ecocasa Arquitetura oferece serviços de retrofit sustentável, que incluem a adoção de materiais e técnicas sustentáveis para melhorar a eficiência energética e reduzir o desperdício de recursos em obras já existentes

Investindo no Futuro com a Construção Sustentável

A construção sustentável é mais do que uma tendência – é uma necessidade urgente em um mundo cada vez mais preocupado com o meio ambiente. Ao optar por soluções sustentáveis, como energia solar, tratamento de água e projetos arquitetônicos sustentáveis, estamos investindo em um futuro mais verde e próspero para todos.

A Ecocasa continua a liderar o caminho para um mundo mais sustentável, oferecendo soluções inovadoras e práticas para construções residenciais e comerciais. Ao escolher a construção sustentável, estamos fazendo a nossa parte para preservar o planeta para as gerações futuras.

O que é uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Esgoto: Riscos e perigos que devemos evitar

Em um dos posts passados falamos sobre como funciona o tratamento biológico de esgoto. No artigo de hoje, iremos responder mais uma dúvida bastante recorrente: O que são as estações compactas de tratamento de esgoto e qual seu papel para o desenvolvimento sustentável.

Estações de tratamento de esgoto são talvez a mais importante criação da engenharia moderna dos últimos tempos, uma vez que sem este sistema dificilmente as grandes civilizações teriam se desenvolvido, pelo menos com o mínimo de saúde possível.

Sabemos que o esgoto doméstico é um grande causador de doenças e um grande vilão da saúde pública, principalmente no Brasil, onde em muitas comunidades o esgoto a céu aberto ainda é uma realidade e um problema a ser combatido.

Porém, mesmo que toda a área urbana tivesse a rede de coleta funcionando corretamente, ainda teriamos um outro grande desafio: O esgoto nas áreas rurais e condomínios mais afastados das cidades.

Via de regra as estações municipais de tratamento de esgoto são dimensionadas para atender a maior parte da população de uma cidade, o que torna a expansão para tais áreas muitas vezes inviável.

É neste cenário e com o acréscimo do crescimento urbano constante e desenfreado que surge uma nova necessidade sanitária: A de utilização das estações compactas de tratamento de esgoto.

Há muito em chácaras, fazendas, sítios e condominios o uso das famigeradas fossas sépticas tem sido uma alternativa, porém nem sempre segura e viável, uma vez que este tipo de projeto costuma ser bastante artesanal, isso quando não se utilizam das fossas negras – Um modelo que hoje chega a ser criminoso dado seu risco e insalubridade, que se baseia em apenas um “buraco”escavado na terra onde se joga o efluente in natura sem nenhum tipo de tratamento posterior.

Apesar de costumeira essas práticas ao que tudo indica estão com os diaas contados, uma vez que cada vez mais prefeituras e órgãos fiscalizadores têm fechado o cerco contra fossas mal dimensionadas ou construídas e principalmente contra a fossa negra.

A solução ideal

Imagine só se, ao morar distante da rede de coleta de esgoto, você pudesse ter praticamente a mesma tecnologia empregada nas estações municipais atingindo níveis de despoluição do efluente iguais ou por vezes maiores, bem aí, no seu quintal.

Atualmente isso é mais do que possível, graças ao tratamento biológico de esgoto promovido pelas estações compactas de tratamento de efluentes.

Essas estações costumam ser pré dimensionadas de fábrica, de acordo com cada empreendimento e seus possíveis usos, o que diminui o risco de contaminação a praticamente 0. Além de tudo são sistemas automatizados que requerem o mínimo de intervenção humana e farão o tratamento do esgoto deixando-o com a qualidade ideal para descarte ou mesmo reúdo, dependendo do local e da aplicação.

O reúso de esgoto tratado, inclusive, é uma solução relativamente nova no Brasil, mas que já se torna possível graças às estações de tratamento mais avançadas.

Aqui na EcoCasa, possuímos diversos tipos de estações, que apresento a seguir:

SATE – A Evolução da Fossa Séptica

Croqui ilustrativo de instalação (Clique para Ampliar)

A SATE como você pode observar na imagem acima, é uma estação compacta de tratamento que substitui as fossas sépticas, sendo um sistema muito mais avançado e fácil de instalar.

Em um único reservatório que pode ser aterrado sem a necessidade de construção de lajes ou quaisquer outros tipos de infra civil, você já tem um sistema completo, que vai disponibilizar a água tratada para um sumidouro, que neste caso, fará o restante da depuração da matéria organica presente no efluente. Pode ser utilizada em empreendimentos comerciais, residenciais e até mesmo industrias.

EcoTED – Tratamento Avançado de Esgoto

A EcoTED é a estação de tratamento avançado e biológico de esgoto doméstico da EcoCasa. Com etapas adicionais de tratamento, sua eficiência chega a remover acima de 95% da carga orgânica do esgoto, deixando o esgoto tratado muito limpo e pronto para um possível sistema de reúso, que nesse caso pode ser utilizado para irrigação, por exemplo e até mesmo consorciado com um sistema de aproveitamento de água da chuva, aumentando consideravelmente a água disponívei para o reúso.

OASIS – Sistema de Reúso de Águas Cinzas

As águas cinzas são águas residuais captadas de torneiras e chuveiros (usualmente coletadas da cozinha e do banheiro). Este padrão específico de efluente possui características que tornam possível e viável o tratamento para reúso em usos mais específicos, como nas descargas de vasos sanitários e até mesmo lavagem de roupas. Ideal para ser utilizado em lavanderias, hoteis, industrias e setores que demandam grandes quantidades de água para tais finalidades, é um sistema que garante muita economia e sustentabilidade nos empreendimentos onde é aplicado.

Bem, esta foi uma rápida explicação sobre o que são as estações compactas de tratamento de esgoto e os benefícios que elas podem trazer ao seu empreendimento e para o desenvolvimento sustentável!

Quer saber a opção ideal pro seu projeto? Fale com nosso time, compartilhe seu projeto e deixe o restante com a gente!

Um abraço e até o próximo artigo!

Tudo Sobre Tratamento Biológico de Esgoto

Você vai ao banheiro, faz suas necessidades e com um simples apertar de um botão livra-se de seus dejetos rapidamente. Mas já parou pra pensar no caminho em que o esgoto doméstico percorre? Bem, nem sempre o destino dele possui um final feliz, principalmente no Brasil, onde praticamente metade da população ainda não possui sequer acesso a rede de coleta de tratamento de esgoto.

Os dados só ficam piores conforme nossa investigação para este artigo segue em frente. No portal Trata Brasil, encontramos facilmente informações sobre o tratamento de água e esgoto, assim como dados de saúde em relação a doenças causadas pela ausência do saneamento básico. Para se ter uma ideia, somente em 2018 foram registradas mais de 230 mil internações por doença de veiculação hídrica e 2.180 óbitos. Por isso antes de mais nada, é importante que você saiba: Esgoto é também um problema de saúde pública.

Mas não um problema de hoje…

Os dejetos na natureza possuem uma função importante no ciclo de desenvolvimento da fauna e flora, assim como toda a matéria orgânica, afinal, as fezes, por exemplo, são repletas de vitaminas, proteínas, carboidratos, e outros nutrientes que podem servir desde microorganismos a diversos tipos de plantas, insetos e animais.

O probema com o esgoto sanitário começa, mais precisamente, quando o homem se desvincula do estilo de vida nômade passando a dominar a agricultura e a criação de animais, um dos eventos cruciais para o surgimento da sociedade. Com isso, as populações de seres humanos começaram a surgir de maneira condensada e, consequentemente, altas cargas de esgoto sanitário começaram a ser produzidas. Por isso, o esgoto pode ser considerado um problema lançado desde a origem da humanidade.

Para piorar o cenário, o desenvolvimento urbano como você bem deve imaginar, não nasceu com as melhores tecnologias para a lida com o esgoto. Quando observamos, ao exemplo, a cidade de São Paulo – Foi somente em 1895 que a cidade recebeu o primeiro bairro pensado para ter infraestrutura de água e esgoto encanados, esse bairro, que você bem deve conhecer, chamava-se Boulevard Bouchard e atualmente é conhecido como Higienópolis. (Não se engana quem imagina que o nome atual desta região de São Paulo vem justamente da palavra higiene). Já a ideia de tratar o esgoto antes de lançá-lo ao meio ambiente, foi testada pela primeira vez em 1874 na cidade de Windsor, Inglaterra. 

Soluções de hoje e as ideias de amanhã…

Recentemente, com a aprovação do Marco de Saneamento, o Brasil deu um importante passo para a universalização do acesso às redes de coleta e distribuição com a ousada meta de levar o saneamento básico até 90% dos brasileiros até 31 de dezembro de 2033.

Basicamente, a lei é um movimento no sentido de abrir o mercado para empresas de saneamento que agora passam a concorrer por licitações em contratos de concessões. Até então, o modelo adotado era o de contratos de programa. Neste modelo, os contratos eram firmados, sem licitação, entre municípios e empresas estaduais de saneamento. Já “contratos de programa que já estão em vigor serão mantidos. No entanto, os contratos que não possuírem metas de universalização e prazos terão até 31 de março de 2022 para viabilizar essa inclusão. Se isso ocorrer, esses contratos poderão ser prorrogados por 30 anos.” – Fonte

Além disso, a lei instaura o Comitê Interministerial de Saneamento Básico, que terá por função melhorar a articulação institucional entre órgãos federais atuantes no setor, presidido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Já a Agência Nacional das Águas (ANA) passa a ser reguladora do setor, de maneira a resolver impasses, definir e organizar as normas para a prestação de serviços relacionados ao saneamento básico e realizar o controle de perdas de água.

Outro destaque é o de que além de determinar a não interrupção dos serviços, redução de perdas na distribuição e exigir um padrão de qualidade na prestação dos serviços, a lei também passa a exigir o reúso e aproveitamento de água da chuva.

Já para o futuro, a maior aposta e possibilidade é o surgimento de tecnologias e estações de tratamento de reúso de água a fim de produzir água potável à partir do esgoto biológico, realidade que começa a tomar forma em alguns lugares do Mundo, porém ainda dependente da quebra de paradigmas relacionados à saúde e tecnologias efetivamente escaláveis e viáveis.

Não se assuste! Se no passado o esgoto doméstico, sinônimo de doenças, nos matava, é bem provável que o mesmo esgoto, de forma direta, seja uma alternativa viável para nossa sobrevivência.

Ah! E aqui na EcoCasa temos a tecnologia ideal para seu tratamento de esgoto! Seja para infiltração, descartes em corpo hídrico ou reúso! Envie seu projeto para nossos especialistas e retornaremos com a melhor alternativa para o gerencialmento hídrico de seu empreendimento!

Saudações e até a próxima!

Hiago Vilar

Referências

  • http://www.tratabrasil.com.br/saneamento/principais-estatisticas/no-brasil – Acessado em 10/06/2021
  • https://vejasp.abril.com.br/cidades/historia-higienopolis/ – Acessado em 10/06/2021
  • http://www.tratabrasil.org.br/blog/2020/01/07/a-origem-do-saneamento-basico/ – Acessado em 10/06/2021
  • https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-transportes/2020/07/novo-marco-de-saneamento-e-sancionado-e-garante-avancos-para-o-pais

Fossa Séptica – Cuidados e Orientações

Fossa séptica, fossa e filtro, biodigestores, estações compactas – Fala sério! Dá um trabalho saber qual é a melhor alternativa para tratar o esgoto doméstico, não é mesmo?

Por isso, minha missão nesse post é te apresentar as principais soluções que temos aqui no Brasil, seus prós e contras e finalmente te ajudar a escolher a melhor delas para seu caso! Então, sem mais demora, vamos nessa!

Primeiramente…

É preciso deixar bem claro que existem diversos motivos pelos quais você precisa fazer o tratamento do esgoto de seu imóvel, mas o principal deles, e aquele que te diz que você não deve economizar neste quesito, é a saúde! Afinal, não seria nada interessante saber que você ou mesmo seu vizinho, pode estar tomando água com esgoto infiltrado, o que pode ocorrer em casos onde o consumo de água de uma residência é proveniente de poços artesianos, geralmente utilizados em áreas que não contam com o sistema de distribuição de água e nem coleta de esgoto municipal.

Aliás, se esse é seu caso, não basta se preocupar apenas com o tratamento que você dá ao seu esgoto, mas também de todos os seus vizinhos, pois um tratamento inadequado pode causar doenças em toda a comunidade ao seu entorno. Principalmente em regiões de chácaras que comumente utilizam a fossa séptica e possuem alta circulação de pessoas.

Se tratando de esgoto…

Se engana quem acha que tratar esgoto é algo difícil. Na verdade, a própria natureza faria isso numa boa se não fossemos tantos Homo sapiens sapiens espalhados por aí. Mas o processo em sí, mesmo nas estações mais avançadas, continua sendo 100% biológico e dependente da natureza, com o uso mínimo de produtos químicos.

Basicamente, existem duas etapas principais de tratamento biológico de esgoto. A primeira delas é a etapa anaeróbia – A mesma (e única) utilizada nas fossa sépticas e a etapa aeróbia, que em resumo é a adição de ar em uma câmara posterior a uma ou mais etapas anaeróbicas.

Eu sei que a princípio pode parecer dificil de entender essas nomeclaturas e que comumente ligamos o termo aeróbio ao aeróbico da academia. Então vou explicar de um jeito simples a diferença destas duas etapas e porque elas se complementam.

A Etapa Anaeróbia

Quando o esgoto é lançado, seja aonde for, ele naturalmente irá se decompor parcialmente graças às bactérias presentes no próprio esgoto. Essas colônias de bactérias irão consumir a matéria orgânica do esgoto, transformando-o em um lodo. Quando jogado diretamente na natureza, essa remoção é de aproximadamente 25%. Já em uma fossa séptica no famoso sistema fossa e filtro, esse índice pode atingir até a média dos 60%. Isso porque, além de termos duas etapas de tratamento neste sistema, adicionamos o filtro aneróbio, que é composto de um elemento chamado de meio suporte, que retém algumas colônias de bactérias e consequentemente aumentam a capacidade de consumo de uma estação como a fossa séptica.

A Etapa Aeróbia

Já quando adicionamos uma terceira etapa após o filtro anaeróbio temos oficialmente uma estação compacta de tratamento de esgoto. A diferença é que, o esgoto que ainda tem cerca de 40% de carga orgânica será agora consumido por um outro tipo de bactéria. Ou seja, se na fossa séptica temos colônias de bactérias que se multiplicam em ambientes anaeróbios (sem ar), com a injeção de ar um novo tipo de colônia que se prolifera na presença do oxigênio consome quase todo o restante das cargas orgânicas. Dessa forma podemos alcançar uma remoção acima de 95% da carga orgânica inicial.

Como saber qual tipo de estação preciso?

A resposta é até meio óbvia, mas vou te explicar com alguns detalhes. O primeiro passo é consultar a legislação de sua região (quais orientações os órgãos ambientais de sua cidade indicam para a lida com seu efluente). Geralmente, áreas rurais que não possuem lençol freático aflorado e nem tão próximo da superfície podem fazer a infiltração do efluente tratado em sumidouros, que são buracos feitos no solo com o aditivo de alguns elementos como britas, por exemplo. A função do sumidouro é dispersar o restante da matéria orgânica para que o próprio solo faça a decomposição do esgoto separando-o da água limpa.

Já em regiões próximas de rios e com lençol freático aflorado ou próximo do solo, um tratamento feito com estações comapctas de tratamento de esgoto se faz ncessário para que você possa infiltrar a água com segurança ou mesmo lancá-la em corpo hídrico (como rios e lagoas, ao exemplo).

Uma outra possibilidade nesses casos é fazer a aspersão dessa água tratada, uma vez que além de muito limpa, possui excelentes nutrientes para a irrigação. Este é um modelo de reúso de esgoto tratado que vem aumentando bastante no Brasil, além de ser uma maneira mais sustentável de lidar com o efluente tratado.

Ah, mas e os biodigestores?

Via de regra: Evite-os! A grande maioria dos biodigestores “de prateleira” não atendem normas básicas para o tratamento de esgoto como a NBR 7299/93 e NBR 13969/97, apesar de muitas empresas prometerem este feito! Por isso, exija sempre um laudo técnico caso decida arriscar-se neste tipo de produto.

2021 – A Importância da Sustentabilidade

2020 deixou cicatrizes em inúmeras esferas, principalmente no Brasil, que sofreu, além dos fortes impactos causados pela devastação ambiental e a iminência de uma nova crise hídrica, as piores consequências possíveis causadas pela COVID-19.

Neste cenário, a busca pela sustentabilidade faz-se uma bandeira ainda mais necessária, uma vez que o desenvolvimento sustentável dá-se justamente através do pensamento e das ações para a preservação da vida como um todo.

No panorama circular do desenvolvimento sustentável, o período anterior causou danos econômicos, ambientais e sociais, ou seja, nas três esferas que devem se desenvolver em harmonia para que haja tal modelo de desenvolvimento. O Mundo precisou aprender muito rapidamente as novas lições impostas pela pandemia, que demonstrou quão grande é nossa vulnerabilidade.

Como toda lição, precisamos aprender algo com tais acontecimentos. Nunca antes na história recente da humanidade foi tão necessário aprendermos mais sobre nosso papel no desenvolvimento humanitário, bem como da importância da ciência e das tecnologias que fomos capazes de desenvolver durante centenas de anos.

O grande aprendizado que podemos levar à esfera individual, ou seja, as atitudes que podem ser exercidas por cada ser, que apesar de pequenas, causam um impacto gigantesco são bem parecidas nos espectros sociais e ambientais: Precisamos aprender a prevenir, a nos cuidar e consequentemente cuidar do nosso único meio habitat possível (ao menos na atualidade).

O desenvolvimento sustentável tem muito mais a ver com a pandemia do que possa parecer. O célebre ditado popular “Prevenir é melhor do que remediar” cai muito bem em ambos os contextos. Assim como precisamos manter o distanciamento social, higienizar sempre as mãos e utilizar máscaras para proteger a nós e aos outros, precisamos cuidar melhor do lixo que produzimos, da água que quase sempre desperdiçamos e da energia que mantém o Mundo funcionando a todo vapor de maneira a preservar as futuras gerações.

Desejamos a você um 2021 sustentável! E que as lições que aprendemos durante este período possam perpetuar-se e servir de um bom exemplo de que ainda podemos preservar alguns dos bens mais preciosos que recebemos da natureza, como a água, a vida, a inteligência e a capacidade única que temos de transformar positivamente o ambiente a nossa volta.

Como Escolher Uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Os dados de saneamento básico são preocupantes e essa informação nos persegue já há muitos anos. Cada vez mais as pessoas optam por soluções que o mercado das tecnologias ambientais desenvolve. 

O uso de estações compactas de esgoto se tornou comum, atingindo principalmente as áreas rurais e mais afastadas dos grandes centros urbanos. Hoje trouxemos um passo a passo de como escolher a estação ideal para o seu imóvel. Continue lendo Como Escolher Uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Tratamento Biológico de Esgoto – O Que é Uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Falar de tratamento de esgoto atualmente ainda nos remete a uma série de crenças e tabus que precisam ser ressignificados. No País onde menos da metade do esgoto é devidamente coletado e tratado, este tem sido um tema de saúde pública importante, e às vezes negligenciado.

Por isso, é muito importante se informar sobre o tema, e no texto de hoje vamos falar sobre a estação compacta de tratamento de esgoto. Um sistema bem parecido com aquele que trata o esgoto de sua cidade, porém enterrado em seu quintal. 

As estações compactas de tratamento de esgoto promovem o tratamento do efluente doméstico de um imóvel de maneira 100% biológica. Ou seja, é a própria natureza que faz a decomposição da matéria orgânica presente no esgoto, através da atuação natural de bactérias que, quando colocadas no ambiente certo, dão conta de consumir acima de 95% da carga orgânica de seu esgoto (ou seja, ele fica 95% “mais limpo”).

Existem basicamente 2 tipos de estações compactas. As estações anaeróbias e as aeradas. 

As estações anaeróbias são popularmente conhecidas como fossa-séptica, ou fossa-filtro. Este é um modelo básico de tratamento, que remove acima de 30% da matéria orgânica do efluente quando bem dimensionada. Geralmente estas estações são utilizadas para infiltrar o esgoto tratado. O resto da remoção da carga orgânica é feita pela própria terra. mas muito cuidado! Se você infiltrar o efluente tratado sem o devido dimensionamento poderá contaminar o lençol freático do local, o que pode causar problemas seríssimos de saúde à comunidade local. 

Nestas estações o consumo da matéria orgânica é feito por bactérias de respiração aeróbica, ou seja, microorganismos que se desenvolvem em ambientes com baixo nível de oxigênio.

A EcoCasa desenvolveu a SATE – um sistema bem mais avançado do que a fossa séptica, de instalação simplificada e que garante uma eficiência vem mais avançada no tratamento de seu efluente, principalmente por ser dimensionada por nosso time de engenharia, exclusiva para seu imóvel.

Já o segundo modelo, as estações aeradas, são parecidas com os sistemas de fossa-filtro, porém, recebem uma etapa adicional de tratamento que recebe oxigênio. Dessa forma, um novo tipo de bactéria termina de consumir a matéria orgânica presente no esgoto. 

Para facilitar o tratamento, nós desenvolvemos a EcoTED – O sistema avançado de tratamento de esgoto doméstico da EcoCasa, que garante a remoção de acima de 95% da matéria orgânica do efluente doméstico.

Além disso, com a EcoTED, é possível em alguns casos fazer o reúso do esgoto para a irrigação ornamental. 

Se você precisa tratar seu efluente e deseja saber sobre mais possibilidades, inclusive de reuso, fale com nossos especialistas. Nosso time de engenharia poderá desenvolver uma estação exclusiva para seu empreendimento.