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O Que Posso Fazer Pelo Mundo?

Em tempos de consumismo desenfreado e de um Planeta que foi e continua sendo explorado sem a ótica do desenvolvimento sustentável, um assunto que deve permanecer em nosso radar do bom senso é justamente nossa atuação para um mundo mais justo, humano e uma sociedade mais feliz. Neste artigo, quero apresentar pra você algumas ideias sobre sustentabilidade que, apesar de se pautarem em pequenas ações, fazem uma grande diferença quando todos despertamos para a autoconsciência.

O conceito de desenvolvimento sustentável é algo relativamente novo! Você imagina que até os anos 80 esse termo nem mesmo existia? Até então uma cultura produtiva desenfreada, que carregava consigo os fantasmas da revolução industrial ainda era praticada e, talvez por isso, ainda até os dias de hoje é tão dificil abrirmos mãos de alguns hábitos ruins que de nada colaboram com a saúde de nosso Planeta.

A ideia deste artigo é fugir um pouco do óbvio, afinal, felizmente vivemos hoje numa sociedade que reconhece alguns elementos fundamentais do desenvolvimento sustentável, como a reciclagem, por exemplo. Mas você sabe porque utilizamos o termo sustentabilidade pra tudo o que remete os benefícios à natureza? Bom, pra responder, vamos começar do começo.

John Elkington. Você pode nunca ter ouvido falar sobre este nome. Mas o consultor britânico foi um dos precursores da responsabilidade social e ambiental nas grandes empresas. Em sua obra “Canibais de Garfo e Faca” o autor apresenta o que viria a ser o conceito atual de desenvolvimento sustentável – Que praticamente representa a plena harmonia entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e desenvolvimento ambiental.

Sustentabilidade e Ecologia

Todas as vezes que digo que sustentabilidade não tem nada a ver com Meio Ambiente, as pessoas me olham um pouco assustadas! Mas calma que eu explico!

Se você pesquisar em qualquer dicionário, logo notará que sustentabilidade nada mais é do que “o ato / habilidade de sustentar-se”. Porém, com a constante analogia do termo empregado ao desenvolvimento sustentável (que compreender a justiça economica, social e ambiental) este termo acabou ganhando um novo significado, que muito provavelmente você já leu bastante por aí:

“o atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”. Conceito que é até os dias atuais difundido pela ONU.

Portanto, em sua origem, sustentabilidade não tem nada a ver com Meio Ambiente! Mas com o passar do tempo, essa palavra ganhou um novo significado, muito mais próximo da ecologia e do desenvolvimento sustentável em seu campo ambiental, o que é ótimo, por sinal, pois simplifica uma ideia que a princípio pode ser mais complicada de se transmitir.

Legal, mas e a pergunta do título do artigo?

Se você segue a EcoCasa, provavelmente já deve saber a importância das ações básicas do cotidiano, que infelizmente, apesar de tantas vezes repetirmos sobre elas, ainda não fazem parte de nossa cultura. Quantas vezes você já se deparou com uma praia suja após as festividades do ano novo? Ou com alguém arremessando lixo do carro, lavando a calçada com água em excesso, dentre outras pequenas coisas que muito custamos para mudar em nosso comportamento?

Apesar da educação ambiental já fazer parte do processo educacional primário, seria muito melhor se todas as gerações que habitam nosso Planeta pudessem compreender que o desenvolvimento sustentável vai muito além de um conceito administrativo adotado pelas empresas no século XXI – Ela parte de cada um de nós e de nossa autoconsciência – Ou em outras palavras – De nossa própria capacidade de questionar como cada pequena ação nossa pode mudar nosso ambiente para pior ou melhor, afinal, não importa a escala ou magnitude de nossas ações, um mundo mais humano sustentável sempre partirá de nossas decisões, afinal, mesmo partindo do individual, a Sustentabilidade é algo que acaba sendo praticado em conjunto e em escala.

Por isso, fechar a torneira quando não a usa é tão importante quanto usar a água da chuva para fins não potáveis. Não jogar lixo na rua é tão importante quanto gerar sua prórpia energia. Fazer a reciclagem de seu lixo é tão importante quanto tratar o esgoto doméstico. Se pararmos para pensar, as pequenas ações, no coletivo, geram impactos tão importantes quanto às grandes ações, muitas delas, inclusive, que as tecnologias ambientais nos permite tomar para obter benefícios econômicos, sociais e ambientais.

O que importa mesmo é que cada vez mais façamos nossas ações no caminho do bem e do desenvolvimento – Afinal, cuidar do Meio Ambiente também é cuidar das pessoas, pois somos parte e criação deste Meio único em todo o universo!

Na Contramão, Mercado da Construção Civil se Aquece Durante a Pandemia

Parece que apesar do baixo poder de compra que as pessoas têm enfrentado e da forte crise econômica desencadeada pela pandemia, o segmento da construção civil, principalmente a de alto padrão não deve perder seu ritmo de crescimento, ao menos pelos próximos meses.

Um movimento atípico é observado nesse setor e algumas causas começam a ser exploradas para explicar o motivo do boom, principalmente em novos empreendimentos e construções de alto padrão. O principal e mais óbvio motivo foi a rápida e necessária adequação das pessoas a um novo estilo de vida e de trabalho. Com a ascenção do Home Office, que definitivamente veio para ficar, as pessoas passaram então a buscar espaços maiores e mais confortáveis.

Outro fator importante é a adaptação ao ambiente. Ao passar mais tempo em casa, é natural que as pessoas comecem a observar melhor o ambiente e fazer movimentações, o que explica o aumento da demanda em pequenas reformas e por itens de decoração. Para se ter uma ideia, segundo a startup ArqExpress, que oferece serviços de decoração e arquitetura, a procura por reformas cresceu 400% desde março, quando houve o início do isolamento social no Brasil.

Já nas construções de alto padrão, nota-se uma preocupação voltada ao investimento de longo prazo, movimento observado nos imóveis de luxo que tendem a continuar crescendo e que se atenua dada as incertezas do cenário nacional e mundial em relação ao mercado.

Riscos Eminentes

É claro que tais movimentos são observados com olhos de otimismo, uma vez que a construção civil é uma das áreas que mais empregram no Brasil ao lado do saneamento, telecomunicações, e outras áreas influenciadas pela construção. Porém, sabemos que este também é o setor que mais causa impactos ambientais e que mais modificou o Meio Ambiente nas últimas décadas. Por isso, apesar de parecer clichê, convém lembrar a importância de se pensar a construção com o menor impacto ambiental possível, algo há muito estudado pela arquitetura sustentável.

Para o Arquiteto e Urbanista Paulo Trigo, do escritório TETO Arquitetura Sustentável, de Limeira, SP, é muito importante observar o sítio da construção de maneira a pensar-se uma construção que utilize melhor os recursos naturais como a luz e o vento, além de considerar na construção materiais que geram menor impacto, como o tijolo de solo-cimento. Além disso, é muito importante a utilização de cisternas para aproveitamento de água da chuva e retenção de águas pluviais, assim como o uso de energias alternativas e o tratameto correto de resíduos sólidos e do esgoto doméstico. Apesar de parecer mais caro, este tipo de arquitetura ganha no desempenho, pois por proporcionar uma obra mais limpa evita o desperdício de materiais, que são mais caros, porém menos consumidos. Segundo Paulo, o custo por metro quadrado muito se assemelha a uma construção de médio padrão.

Caso queira saber mais sobre como construir de maneira mais sustentável, não deixe de falar com nossos especialistas e solicitar uma consultoria especializada, afinal, não há nada mais importante em uma construção do que torna-la eficiente, sustentável e valorizada – Características essas que toda tecnologia ambiental pode agregar a seu projeto!

Um abraço e até o próximo artigo!

Telhado Verde: Como Escolher Bem Suas Plantas

O Telhado Verde é uma solução ecológica e sustentável que vem ganhando cada vez mais força na construção civil. Consiste na aplicação de uma camada de plantas no telhado, que podem substituir as telhas, se previamente planejado. Há também uma opção modular, para ser aplicado sobre as telhas, no caso de casas que não tiveram planejamento prévio. Continue lendo Telhado Verde: Como Escolher Bem Suas Plantas

Água – Um Importante Ativo da Economia Verde

Economia sempre foi uma palavra bastante utilizada para definir a atitude que se deve tomar em relação à água, porém, com o passar dos tempos este mesmo termo tem ganhado um novo significado, o de economia financeira.

Economizar água é economizar, além de um precioso recurso natural, dinheiro, o que torna o processo de aproveitamento de fontes alternativas e reuso de águas servidas um investimento rentável.

Sendo assim, investir em tecnologias que tratem a água para uso não potável passou a ser uma nova realidade de investimento sustentável, oferecendo em alguns casos a recuperação do investimento em poucos anos, a partir da economia obtida. Continue lendo Água – Um Importante Ativo da Economia Verde

Casa feita de material reciclado é impressa na China

Na China, uma casa feita de material reciclado foi erguida por uma impressora 3D capaz de construir paredes de concreto literalmente imprimindo camada por camada, no mesmo tipo de procedimento que já vem sendo adotado para se fazer diversos pequenos e médios objetos. A boa notícia é que o custo destas residências é bem menor, se comparado a uma casa tradicional.

A ideia é que se possa desenvolver de projetos que aproveitem materiais de construções antigas, gerando menos desperdício e barateando o custo. Dessa forma, essas casas poderão ser acessíveis também às classes mais baixas da população. Continue lendo Casa feita de material reciclado é impressa na China

A Vez das Energias Renováveis

As energias renováveis são a maior promessa para um futuro mais sustentável. É notória a dependência humana por energia elétrica, é também evidente que o modelo econômico escolhido pelo homem impõe-lhe cada vez mais o consumo desse tipo de energia para assegurar o funcionamento desse modelo. Em contrapartida as fontes energéticas preponderantes na alimentação desse sistema geraram efeitos colaterais que comprometem a qualidade de vida adequada a existência humana e de todos os outros biomas do planeta. Continue lendo A Vez das Energias Renováveis

33 países enfrentarão crise hídrica até 2040

A falta de água é um mal que vem afetando diversas regiões do planeta, causando muito sofrimento às populações, principalmente às mais pobres. Recentemente, o Instituto de Recursos Mundiais (WRI, World Resources Institute) publicou um relatório que mostra a demanda e a disponibilidade da água em 167 nações que mostra que 33 países estarão sofrendo com a falta desse recurso nos próximos 25 anos.
Países como Chile, Estônia, Namíbia e Botsuana poderão enfrentar graves crises, que acarretarão em prejuízo para empresas e comunidades agrícolas. Mas não só eles. Potências como os Estados Unidos, a China e a Índia também sofrerão com a falta de água.
Segundo o WRI, as populações vêm crescendo consideravelmente, o que acarreta em maior consumo de água por pessoas, fazendas e empresas. Esse crescimento populacional acaba sendo também responsável por maior produção de alimentos e geração de energia, o que também gera maior consumo de água. Continue lendo 33 países enfrentarão crise hídrica até 2040

Consumo de água volta a crescer em São Paulo

Mal tenha o abastecimento de água se normalizado em maio, em São Paulo, os paulistanos voltaram a gastaráguacomo antes. De lá pra cá, banhos demorados, carros sendo lavados e outros excessos desnecessários voltaram a fazer o gasto de água da cidade subir. Em alguns condomínios da cidade, notou-se um gasto ainda mais alto que o gasto normal, anterior à crise.
Apesar da normalização no abastecimento, a crise hídrica continua. Por conta desse comportamento, a Sabesp precisou aumentar a produção de água na Grande São Paulo, chegando a 53 mil litros por segundo (um aumento de 6% que tornou a produção equivalente à de janeiro). Continue lendo Consumo de água volta a crescer em São Paulo

Crise hídrica e educação

Quando falamos em crise hídrica a tendência é sempre que se pense em tecnologias, soluções ou mecanismos e processos com os quais é possível diminuir o impacto dos problemas de abastecimento tanto na vida das pessoas quanto na economia. Mas outro tema bastante relevante deve ser levado em consideração: a educação das futuras gerações sobre o uso consciente dos recursos da natureza.
O trabalho voltado para a educação e conscientização das crianças quanto ao meio ambiente e os impactos que seu uso, deve fazer parte de todos os esforços na busca por soluções para os problemas de abastecimento, bem como para as melhores maneiras de usar a água de forma sustentável. Continue lendo Crise hídrica e educação