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ECOTED: Solução definitiva para tratar esgoto no litoral

Problemas no Tratamento de Esgoto no Litoral

A região costeira enfrenta desafios singulares quando o assunto é o tratamento de esgoto. Devido à elevada concentração de lençóis freáticos, a instalação de sistemas tradicionais de tratamento de esgoto pode se tornar desafiadora.

Alguns dos problemas comuns enfrentados no tratamento de esgoto no litoral incluem:

  • Infiltração contínua de água devido ao elevado lençol freático
  • Dificuldade em encontrar espaço para instalar sistemas de tratamento de esgoto convencionais
  • Risco de contaminação da água subterrânea e das praias devido a vazamentos ou falhas nos sistemas de tratamento

Estes desafios podem tornar a busca por uma solução eficaz de tratamento de esgoto uma tarefa complexa e frustrante para proprietários de pousadas, empreendimentos e residências.

A Solução da Ecocasa

A EcoTED é a solução ideal para o tratamento de esgoto em residências, pousadas e empreendimentos no litoral. Com a capacidade de lidar com os desafios únicos apresentados pelo elevado lençol freático e pela proximidade com a água, o sistema oferece uma série de benefícios que a tornam a escolha ideal para essas situações.

Benefícios da EcoTED para o Tratamento de Esgoto no Litoral:

  • Instalação que permite ser enterrada mesmo com a presença de lençol freático
  • Resolução dos problemas de tratamento de esgoto, com uma eficiência de tratamento superior a 90%, possibilitando o descarte em corpos hídricos
  • Prevenção de riscos de contaminação da água subterrânea e das praias devido a vazamentos ou falhas no sistema de tratamento
  • Funcionamento totalmente autônomo, por fluxo contínuo
  • Não necessita manutenção contínua, é recomendado a remoção do lodo inerte uma vez ao ano

Com a EcoTED, os proprietários de pousadas, empreendimentos e residências no litoral podem ter a tranquilidade de saber que estão investindo em uma solução de tratamento de esgoto totalmente eficaz, sustentável e adaptada às condições específicas da região costeira.

Vantagens da EcoTED para Residências, Pousadas e Empreendimentos no Litoral

Versatilidade:

A EcoTED pode ser instalada mesmo em locais com elevado lençol freático, garantindo que a água seja tratada de forma eficiente, independentemente das condições do solo.

Sustentabilidade:

Além de lidar com os desafios únicos do litoral, a EcoTED é uma opção sustentável, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a proteção das águas subterrâneas e praias.

Fácil Instalação:

A instalação da EcoTED é simples e eficaz, permitindo que os clientes tenham um sistema de tratamento de esgoto de alta qualidade sem complicações.

Confiabilidade:

A EcoTED oferece uma solução confiável para o tratamento de esgoto, prevenindo vazamentos e falhas nos sistemas de tratamento, garantindo a segurança da água subterrânea e das praias.

Passos para Implementar a EcoTED no seu projeto ou construção existente:

  • Entre em contato com a equipe da Ecocasa para uma avaliação do local e orientação sobre a instalação.
  • Adquira o seu sistema 
  • Realize a instalação da EcoTED de acordo com as orientações técnicas fornecidas pela equipe especializada. Se necessário, oferecemos uma consultoria no momento da instalação.
  • Após a instalação, a equipe da Ecocasa poderá oferecer suporte técnico contínuo para garantir o funcionamento eficiente do sistema.

Além disso, ao implementar a EcoTED, é possível obter suporte técnico especializado para esclarecer dúvidas, resolver problemas e garantir o funcionamento adequado do sistema em qualquer momento.

 

3 Dicas Para Um Imóvel Mais Sustentável (Para Começar Agora Mesmo)

Se você caiu de paraquedas no mundo da construção sustentável e deseja aprender como pode usufruir de todos os benefícios deste modelo de construção, este artigo é pra você.

Antes de mais nada, precisamos começar pela história. A construção civil, é de longe a atividade humana que mais impactou o Meio Ambiente nos últimos milênios. Essa constatação se concretiza ao observarmos como as cidades tomaram os espaços naturais para que pudéssemos desenvolver nossas estruturas civilizatórias.  Continue lendo 3 Dicas Para Um Imóvel Mais Sustentável (Para Começar Agora Mesmo)

3 Coisas que Ninguém te Contou Sobre Uma Cisterna

A princípio a ideia de aproveitar água da chuva pode parecer algo relativamente simples e fácil de fazer! Mas para não cair na armadilha de um sistema que não entregará um desempenho mínimo a ponto de realmente causar um impacto positivo em sua conta de água, resolvi separar neste artigo 3 coisas que iniciantes no assunto comumente não sabem e que muitas vezes podem acabar causando uma certa frustração.

1) Não é só “jogar” a água em um reservatório

Freio d’água

Se engana quem pensa que, para aproveitar água da chuva, basta jogarmos a água de qualquer jeito dentro de nossa cisterna ou até mesmo em uma caixa d’água qualquer. Se você fizer isso, acabará por ter uma ingrata surpresa ao utilizar sua água, pois esta estará turva e provavelmente contaminada. Isso porque, segundo orienta a norma brasileira para aproveitamento de água da chuva, a NBR 15.527, um elemento crucial para um sistema que proporcionará a qualidade ideal da água é o Freio D’água. Um dispositivo que se aloja ao fundo da cisterna, recebendo a água após o filtro para água da chuva, e que diminui sua velocidade de entrada. Desta forma, pequenas particulas de poeira que possam acabar passando pela malha do filtro para água da chuva se depositam no fundo da cisterna. Consequentemente, a água da parte superior permanecerá mais limpa.

 

 

2) Captando a água da maneira correta

Boia coletora

Como você já sabe agora, se temos nossa água mais limpa na parte superior da cisterna, precisamos de um mecanismo para captar essa água sem ter contato com a água do fundo. Para isso, utilizamos um dispositivo pouco conhecido, chamado Boia Coletora. Essa boia vai conectada a uma mangueira que, por sua vez, conecta-se à bomba. Dessa forma, a bomba só ira succionar a água da parte superior da cisterna, garantindo uma água muito mais limpa e com as características visuais desejadas para seu uso.

 

 

 

3) Uso enterrado da Cisterna

Pouca gente sabe, mas a Cisterna, idealmente falando, deve sempre ser enterrada, até por isso sua estrutura é bem mais forte do que a de uma caixa d’água comum. O motivo é também a manutenção da qualidade da água, uma vez que enterrada a cisterna fica protegida da incisão de raios solares, que podem neste caso ocasionar a proliferação mais rápida de alguns microorganismos. Com a cisterna enterrada ganha-se em desempenho, qualidade e até mesmo com a inércia térmica da água, que estará sempre em uma temperatura adequada ao uso.

 

Estas foram as 3 dicas do artigo de hoje! E caso queira ter um sistema realmente capaz de oferecer todas as funcionalidades que um sistema de aproveitamento de água da chuva profissional deve ofertar para seu imóvel, não deixe de falar com nosso time de especialistas para saber o modelo ideal para você!

Responsável Pelo Orçamento de Irrigação? Conheça Essa Técnica Para Um Jardim Sustentável

Jardins ornamentais são responsáveis por trazer beleza e harmonia para um ambiente. Com apelos à vegetação e natureza (flora), um bom jardim é capaz de até mesmo melhorar o ar que se respira dentro e fora da casa. Mas acredita que ainda há uma maneira de torná-lo ainda mais sustentável? Continue lendo Responsável Pelo Orçamento de Irrigação? Conheça Essa Técnica Para Um Jardim Sustentável

A Era das Crises Hídricas

Quem paga mais caro na conta de luz muitas vezes nem imagina que o evento atual tem ocorrido em detrimento de uma crise hídrica silenciosa, mas que vem trazendo risco e prejuízo ao bolso do brasileiro.

Com a chegada do período de estiagem em grande parte do Brasil, o nível da água dos reservatórios das principais hidrelétricas estão se esvaziando, tornando a produção de energia mais cara e difícil. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estamos enfrentando a pior escassez de chuvas para a produção energética dos últimos 91 anos.

Dentre os principais reservatórios para a produção de energia elétrica, localizados no Centro-Oeste e no Sudeste, alguns atingiram o pior nível em 22 anos. São os reservatórios: Marimbondo e Água Vermelha, em São Paulo e Minas Gerais, na bacia do rio Grande; Nova Ponte (MG); Itumbiara e São Simão, no rio Parnaíba, entre Goiás e Minas Gerais.

Mas não é por aí que os problemas acabam. Segundo relata o professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Pedro Cortes, em matéria para a CNN Brasil, a crise atual também afeta de forma severa o Sistema Cantareira, um dos mais afetados durante a crise de 2014. Segundo Cortes, “Ela é pior do que a de 2013 porque hoje nós temos 20% menos água armazenada do que no período anterior” (fonte).

Além disso, diversas cidades do interior já começam a sofrer alguns problemas de abastecimento. Algumas, inclusive, têm recorrido ao racionamento no período noturno. Em Salto, no interior de São Paulo, as bombas que captam a água no Ribeirão Piraí, tiveram que ser desligadas, dado o baixo volume do sistema. Outra cidades como Itu e Valinhos também passam por problemas similares. (fonte).

Desde a crise de 2014 as pessoas começaram a despertar para a necessidade de se ter uma reserva de emergência de água em casa, momento em que as Cisternas, fossem elas para água potável ou água da chuva, ganharam grande evidência. Enquanto a cisterna para água potável era apontada como uma ótima solução para reserva emergencial, por manter por um maior periodo a qualidade da água e também por ampliar o volume de armazenamento, a cisterna para água da chuva ganhou evidência justamente por ajudar a reduzir (e muito) o consumo.

Apesar de ser um sonho ainda distante, se toda residência tivesse uma cisterna para aproveitamento de água da chuva em grandes centros urbanos muitos problemas seriam diminuidos, quando não mitigados. O primeiro deles seria a ocorrencia de enchentes e alagamentos, uma vez que o uso de cisternas para aproveitamento de água da chuva em larga escala colabora com a compensação da área impermeabilizada (principal problema causador das enchentes). Além disso, o uso de água da chuva em grande escala também diminuiria drásticamente a pressão sobre os reservatórios de abastecimento de água potável.

Porém, para agravar este cenário, é como se estivessemos voltando para os anos 2000, quando um grave apagão assombrou o País. Na época, não existiam muitas soluções, foi quando começou a ganhar evidência o uso de arquecedores solares. Já nos dias atuais, temos a opção das energias alternativas, e a regra continua sendo a mesma do que em 2014 – As ações que poderão resolver ou diminuir o problema das crises hídricas devem partir não somente do Governo, mas também de cada um de nós.

Atualmente o uso de cisternas consorciadas com energias alternativas traz benefícios em todas es esferas, a começar pelo bolso, pois ambos os investimentos se recuperam, em média, em 7 anos. Já os benefícios para a sociedade só serão atingidos quando ambos os sistemas forem utilizados em larga escala! O que requer uma ação conjunta entre governantes e setor privado para que os sistemas se tornem cada vez mais acessíveis e viáveis, para que aí então, possamos incluir as tecnologias ambientais de uma vez por todas na cultura do brasileiro.

Ainda há muito o que se fazer e desenvolver, e é por isso que desde 2001 a EcoCasa está no front em desenvolver novas tecnologias para o melhor gerenciamento hídrico e numa luta constante para a viabilidade técnica e econômica dessas tecnologias!

Faça sua parte e conte com nosso time de especialistas para sustentar novas ideias e viabilizar novas soluções!

Afinal, quanto posso economizar com água da chuva?

Para responder essa pergunta que é bastante recorrente, vou apresentar dois cenários. O primeiro deles, é pautado em dados oficiais da SABESP a respeito do consumo per capta no Brasil. Já o segundo, é sobre a redução monetária sobre a conta d’água, uma vez que o consumo de água é cobrado por faixas de consumo.

Já sabemos quais itens são passíveis de receberem água de uma cisterna para aproveitamento de água da chuva (segundo a NBR 15.527, norma brasileira para aproveitamento de águas pluviais, a água da chuva pode substituir a água da rede pública em quaisquer usos não potáveis). Logo, apresento a seguir alguns usos mais comuns e seus respectivos consumos na média brasileira (Dados: SABESP).

  1. Descargas – A maior vilã de todos os itens é a descarga de vasos sanitários, que consome cerca de 41% da água que você adquire da concessionária. Uma dica muito importante, até mesmo para reduzir este consumo é a utilização de vasos acoplados ou a substituição de válvulas antigas, que acabam consumindo muito mais água do que alguns sistemas mais modernos.
  2. Chuveiros – Em segundo lugar vem a água do chuveiro, responsável por consumir cerca de 36% da água potável. Infelizmente, ainda é pouco viável utilizar água de chuva para banho, pois tratar água da chuva para essa finalidade ainda é inviável no mercado brasileiro. Mas já existem sistemas capazes de tratar essa água, que são os sistemas de reuso de águas cinzas – Possibilitando reutilizar a água do banho para finalidades como irrigação e até mesmo descargas de vasos sanitários. Outra possibilidade é consorciar a água de reuso com a água da chuva, aumentando o volume disponível de água.
  3. Pias – As pias representam o terceiro maior item consumidor de água potável. Aqui também não conseguimos utilizar a água da chuva sem um tratamento pós-cisterna adequado, mas ela também é uma fonte de águas cinzas, que pode fomentar um sistema de reuso. O consumo das pias representa 6% na média de consumo.
  4. Ingestão – Todos nós precisamos da água para mantermo-nos vivos, e infelizmente potabilizar a água da chuva ainda é uma realidade bem distante. A água utilizada para a manutenção da vida representa 5% do consumo de uma residência.
  5. Máquina de Lavar Responsável por consumir 4% da água de uma residência, a lavagem de roupas é um item que pode utilizar a água da chuva – Mas atente-se para o fato de que, para este uso, você precisara de uma filtragem pós-cisterna mais eficiente.
  6. Faxina – Manter seu ambiente sempre limpo e higienizado consome 3% da água que você adquire. Este é um uso que permite em sua totalidade a água da chuva, que é excelente para a limpeza em geral.
  7. Irrigação – A irrigação representa 2% na média de consumo brasileira – Porém aqui vale uma ressalva – Nas construções de alto padrão, este valor pode aumentar substancialmente, chegando a ser um dos itens que mais consomem água. Não atoa, o uso de cisterna para água de chuva na irrigação deste tipo de empreendimento disparou nos últimos anos com o aquecimento do mercado da construção civil.
  8. Lavagem Automotiva – Por último, vem a lavagem de veículos, que representa 2% do consumo residencial. Assim como a limpeza, a água da chuva é uma excelente alternativa para essa finalidade. Lavar seu automóvel sem culpa é só mais uma das vantagens que uma cisterna para água de chuva pode trazer!

Somando por estes dados, aproveitar água da chuva reduz, em média, 48% do consumo de água potável, o que pode representar mais de 60% na redução de custos na conta d’água para o setor residêncial.

Já para empreendimentos de alto padrão e indústrias, a economia de água potável com a utilização de cisternas podem chegar a 70% na quantidade e 80% no valor da conta nos melhores cenários.

Deseja saber quais as opções para seu empreendimento? Fale com nossos especialistas, é só clicar aqui!

Um abraço e até o próximo artigo!

Na Contramão, Mercado da Construção Civil se Aquece Durante a Pandemia

Parece que apesar do baixo poder de compra que as pessoas têm enfrentado e da forte crise econômica desencadeada pela pandemia, o segmento da construção civil, principalmente a de alto padrão não deve perder seu ritmo de crescimento, ao menos pelos próximos meses.

Um movimento atípico é observado nesse setor e algumas causas começam a ser exploradas para explicar o motivo do boom, principalmente em novos empreendimentos e construções de alto padrão. O principal e mais óbvio motivo foi a rápida e necessária adequação das pessoas a um novo estilo de vida e de trabalho. Com a ascenção do Home Office, que definitivamente veio para ficar, as pessoas passaram então a buscar espaços maiores e mais confortáveis.

Outro fator importante é a adaptação ao ambiente. Ao passar mais tempo em casa, é natural que as pessoas comecem a observar melhor o ambiente e fazer movimentações, o que explica o aumento da demanda em pequenas reformas e por itens de decoração. Para se ter uma ideia, segundo a startup ArqExpress, que oferece serviços de decoração e arquitetura, a procura por reformas cresceu 400% desde março, quando houve o início do isolamento social no Brasil.

Já nas construções de alto padrão, nota-se uma preocupação voltada ao investimento de longo prazo, movimento observado nos imóveis de luxo que tendem a continuar crescendo e que se atenua dada as incertezas do cenário nacional e mundial em relação ao mercado.

Riscos Eminentes

É claro que tais movimentos são observados com olhos de otimismo, uma vez que a construção civil é uma das áreas que mais empregram no Brasil ao lado do saneamento, telecomunicações, e outras áreas influenciadas pela construção. Porém, sabemos que este também é o setor que mais causa impactos ambientais e que mais modificou o Meio Ambiente nas últimas décadas. Por isso, apesar de parecer clichê, convém lembrar a importância de se pensar a construção com o menor impacto ambiental possível, algo há muito estudado pela arquitetura sustentável.

Para o Arquiteto e Urbanista Paulo Trigo, do escritório TETO Arquitetura Sustentável, de Limeira, SP, é muito importante observar o sítio da construção de maneira a pensar-se uma construção que utilize melhor os recursos naturais como a luz e o vento, além de considerar na construção materiais que geram menor impacto, como o tijolo de solo-cimento. Além disso, é muito importante a utilização de cisternas para aproveitamento de água da chuva e retenção de águas pluviais, assim como o uso de energias alternativas e o tratameto correto de resíduos sólidos e do esgoto doméstico. Apesar de parecer mais caro, este tipo de arquitetura ganha no desempenho, pois por proporcionar uma obra mais limpa evita o desperdício de materiais, que são mais caros, porém menos consumidos. Segundo Paulo, o custo por metro quadrado muito se assemelha a uma construção de médio padrão.

Caso queira saber mais sobre como construir de maneira mais sustentável, não deixe de falar com nossos especialistas e solicitar uma consultoria especializada, afinal, não há nada mais importante em uma construção do que torna-la eficiente, sustentável e valorizada – Características essas que toda tecnologia ambiental pode agregar a seu projeto!

Um abraço e até o próximo artigo!

O que é uma Estação Compacta de Tratamento de Esgoto?

Esgoto: Riscos e perigos que devemos evitar

Em um dos posts passados falamos sobre como funciona o tratamento biológico de esgoto. No artigo de hoje, iremos responder mais uma dúvida bastante recorrente: O que são as estações compactas de tratamento de esgoto e qual seu papel para o desenvolvimento sustentável.

Estações de tratamento de esgoto são talvez a mais importante criação da engenharia moderna dos últimos tempos, uma vez que sem este sistema dificilmente as grandes civilizações teriam se desenvolvido, pelo menos com o mínimo de saúde possível.

Sabemos que o esgoto doméstico é um grande causador de doenças e um grande vilão da saúde pública, principalmente no Brasil, onde em muitas comunidades o esgoto a céu aberto ainda é uma realidade e um problema a ser combatido.

Porém, mesmo que toda a área urbana tivesse a rede de coleta funcionando corretamente, ainda teriamos um outro grande desafio: O esgoto nas áreas rurais e condomínios mais afastados das cidades.

Via de regra as estações municipais de tratamento de esgoto são dimensionadas para atender a maior parte da população de uma cidade, o que torna a expansão para tais áreas muitas vezes inviável.

É neste cenário e com o acréscimo do crescimento urbano constante e desenfreado que surge uma nova necessidade sanitária: A de utilização das estações compactas de tratamento de esgoto.

Há muito em chácaras, fazendas, sítios e condominios o uso das famigeradas fossas sépticas tem sido uma alternativa, porém nem sempre segura e viável, uma vez que este tipo de projeto costuma ser bastante artesanal, isso quando não se utilizam das fossas negras – Um modelo que hoje chega a ser criminoso dado seu risco e insalubridade, que se baseia em apenas um “buraco”escavado na terra onde se joga o efluente in natura sem nenhum tipo de tratamento posterior.

Apesar de costumeira essas práticas ao que tudo indica estão com os diaas contados, uma vez que cada vez mais prefeituras e órgãos fiscalizadores têm fechado o cerco contra fossas mal dimensionadas ou construídas e principalmente contra a fossa negra.

A solução ideal

Imagine só se, ao morar distante da rede de coleta de esgoto, você pudesse ter praticamente a mesma tecnologia empregada nas estações municipais atingindo níveis de despoluição do efluente iguais ou por vezes maiores, bem aí, no seu quintal.

Atualmente isso é mais do que possível, graças ao tratamento biológico de esgoto promovido pelas estações compactas de tratamento de efluentes.

Essas estações costumam ser pré dimensionadas de fábrica, de acordo com cada empreendimento e seus possíveis usos, o que diminui o risco de contaminação a praticamente 0. Além de tudo são sistemas automatizados que requerem o mínimo de intervenção humana e farão o tratamento do esgoto deixando-o com a qualidade ideal para descarte ou mesmo reúdo, dependendo do local e da aplicação.

O reúso de esgoto tratado, inclusive, é uma solução relativamente nova no Brasil, mas que já se torna possível graças às estações de tratamento mais avançadas.

Aqui na EcoCasa, possuímos diversos tipos de estações, que apresento a seguir:

SATE – A Evolução da Fossa Séptica

Croqui ilustrativo de instalação (Clique para Ampliar)

A SATE como você pode observar na imagem acima, é uma estação compacta de tratamento que substitui as fossas sépticas, sendo um sistema muito mais avançado e fácil de instalar.

Em um único reservatório que pode ser aterrado sem a necessidade de construção de lajes ou quaisquer outros tipos de infra civil, você já tem um sistema completo, que vai disponibilizar a água tratada para um sumidouro, que neste caso, fará o restante da depuração da matéria organica presente no efluente. Pode ser utilizada em empreendimentos comerciais, residenciais e até mesmo industrias.

EcoTED – Tratamento Avançado de Esgoto

A EcoTED é a estação de tratamento avançado e biológico de esgoto doméstico da EcoCasa. Com etapas adicionais de tratamento, sua eficiência chega a remover acima de 95% da carga orgânica do esgoto, deixando o esgoto tratado muito limpo e pronto para um possível sistema de reúso, que nesse caso pode ser utilizado para irrigação, por exemplo e até mesmo consorciado com um sistema de aproveitamento de água da chuva, aumentando consideravelmente a água disponívei para o reúso.

OASIS – Sistema de Reúso de Águas Cinzas

As águas cinzas são águas residuais captadas de torneiras e chuveiros (usualmente coletadas da cozinha e do banheiro). Este padrão específico de efluente possui características que tornam possível e viável o tratamento para reúso em usos mais específicos, como nas descargas de vasos sanitários e até mesmo lavagem de roupas. Ideal para ser utilizado em lavanderias, hoteis, industrias e setores que demandam grandes quantidades de água para tais finalidades, é um sistema que garante muita economia e sustentabilidade nos empreendimentos onde é aplicado.

Bem, esta foi uma rápida explicação sobre o que são as estações compactas de tratamento de esgoto e os benefícios que elas podem trazer ao seu empreendimento e para o desenvolvimento sustentável!

Quer saber a opção ideal pro seu projeto? Fale com nosso time, compartilhe seu projeto e deixe o restante com a gente!

Um abraço e até o próximo artigo!

Várias Crises, Várias Épocas, Um mesmo Problema

O ano era 2001, o evento era o apagão, o país entrava numa crise energética sem precendentes, afentando de forma severa a economia e a vida das pessoas.

A crise do apagão impôs uma nova forma de observarmos as questões ambientais e climáticas, pois tendo o Brasil uma matriz energética basicamente hidreletrica a crise na realidade não era só energética era uma severa crise hídrica.

Em 2014/2015, novamente o tema volta à pauta. Uma nova crise hídrica tida como ainda mais severa que todas as anteriores afeta agora o fornecimento de água em grandes centros urbanos, especialmente na região Sudeste do Brasil. Deste vez, as torneiras secam.

As pessoas não tinham água para suas atividades mais básicas do dia a dia, medidas emergênciais foram tomadas e, como sempre, a natureza deu mais uma chance e as chuvas voltaram na temporada seguinte.

Esperava-se, portanto, que as lições tivessem sido aprendidas, mas pouco foi feito em termos de despoluição dos rios, proteção de nascentes, tratamento de esgoto e planejamento de longo prazo, entre outras ações importantes.

Agora é 2020 e o mundo enfrenta o inimaginável, uma pandemia global, o novo Coronavirus coloca a maioria das pessoas confinadas em suas casas e, portanto, demandando mais recursos, especialmente água. Embora não existam dados consolidados, estima – se que o confinamento das pessoas em casa e a necessidade de maiores cuidados com a higiêne pessoal e de útensilios, tenha gerado um aumento no consumo de água entre de entre 30 e 50% nos grandes centros (Fonte: UFRGS).

Não bastasse a crise mundial causada pela COVID 19, nas ultimas semanas de maio de 2021 órgãos do governo federal ligados à gestão de recursos hídricos emitiram um alerta de emergência hídrica, pois segundos os técnicos a situação atual dos reservatórios é pior que em 2013, antes da maior até então registrada crise hídrica.

No entanto, dados metereológicos indicam que a atual crise de falta de chuvas, é a maior desde 1931, isto somado à má gestão dos recursos hídricos, aumento do desmatamento e ausência de políticas ambientais, farão da falta d’água um dos principais problemas a serem geridos nos próximos meses de 2021 e inicio de 2022.

O cidadão, como parte da solução e principal afetado, deve neste momento tomar conciência e contribuir de forma importante para mitigar o problema, seja cobrando maior responsabilidade das autoridades públicas no tocante aos cuidados com o Meio Ambiente e Recursos Hídricos, seja em ações domésticas e empresárias em favor da economia de água e uso de fontes alternativas, como o reúso de esgoto tratado ou aproveitamento de água da chuva, mesmo que esporádicas.

Vamos juntos enfrentar mais este desafio!

Marcio Pereira
CEO da EcoCasa Tecnologias Ambientais

Cisterna Água Potável x Água da Chuva

Com o novo risco de uma crise hídrica batendo à porta de diversas cidades a busca por alternativas para melhorar o desempenho hídrico dos imóveis é um assunto que volta a ganhar evidência. Neste cenário, surgem inúmeras dúvidas e questionamentos sobre os sistemas disponíveis atualmente no mercado nacional.

A crise hídrica de 2014, que afetou grande parte do Sudeste, em especial, revelou como as cisternas podem ser fortes aliadas no combate ao fantasma do racionamento, uma vez que são capazes de reduzir drasticamente o consumo de água potável de um imóvel, consequentemente reduzindo a pressão sobre os sistemas de distribuição em períodos onde a oferta de água é prejudicada principalmente pela ausência de chuvas.

Antes de falar dos benefícios que uma cisterna é capaz de ofertar, precisamos conhecer os tipos de cisternas disponíveis atualmente, pois se engana quem acha que a cisterna é um item exclusivo ao aproveitamento de água da chuva, mesmo sendo a cisterna para água da chuva o modelo mais desejado e procurado.

Água pra beber…

O primeiro e mais desconhecido tipo de cisterna é a cisterna para água potável. Pode não parecer, mas armazenar a água potávem em uma cisterna e não em uma caixa d’água é uma opção que pode trazer inúmeras vantagens.

A primeira delas a se destacar é a instalação. Via de regra, a maioria das instalações de cisternas se dão de forma aterrada (daí a principal diferença entre cisternas e caixas d’água). A cisterna é especialmente construída para ter mais resistência às cargas do solo. Uma instalação aterrada garante, além de maior inércia térmica, maior sobrevida da água, uma vez que ela não estará exposta ao sol nem mesmo à drástica variação de temperatura.

Uma segunda vantagem é em relação ao espaço, pois a cisterna pode ser enterrada em seu jardim, de maneira discreta e com o acesso muito mais fácil para futuras limpezas e manutenções.

Por último, convém destacarmos a versatilidade da cisterna para água potável, uma vez que, diferentemente das caixas d’água, as cisternas são equipamentos dimensionados sob medida, especialmente as de fibra de vidro, cujo reservatório pode chegar aos 80.000 litros – Facilitando assim, a aplicação do sistema para fins industriais que requerem uma alta carga de armazenamento, por exemplo.

A única desvantagem da cisterna para água potável x cisterna para água da chuva é que este modelo nada infere sobre a economia de água, uma vez que misturar água potável e água da chuva não é nada salubre (e nem permitido no Brasil), além disso, a criação de uma reserva emergencial de água potável também acaba indo contra a ideia de economia, algo possibilitado pelo modelo para água da chuva, ainda que seja uma prática cada vez mais comum em novas construções.

Agora sim, a grande estrela

Se você veio a ester artigo para ler sobre a cisterna para aproveitamento de água da chuva, agora sim, chegou a vez dela! Queridinha do pessoal que deseja ter mais economia e uma construção mais sustentável, este modelo é de longe o mais procurado e em todas as escalas. Das pequenas cisternas de 5.000 litros às maiores de 80.000, ter uma cisterna virou não somente sinal de sustentabilidade e economia, mas também um critério indispensável nas certificações verdes e na valorização final do imóvel.

A ideia de armazenar a água da chuva para fins não potáveis nos grandes centros urbanos é algo relativamente novo, mesmo sendo a cisterna uma tecnologia já bastante conhecida há milênios. Foi apenas por volta dos anos 2.000 que o modelo para residências começou a ganhar espaço, evidência e escala aqui no Brasil e desde então rapidamente caiu no gosto do brasileiro.

Se não pelo amor, pela dor… As Cisternas para retardo

Engana-se aquele que acha que ter uma cisterna é mero modismo ou uma tendência passageira. Cada vez mais o próprio poder público vem exigindo a prática da retenção e armazenamento da água da chuva das pessoas. Isso porque, uma vantagem pouco observada destes sistemas é que eles “compensam” as áreas impemermeabilizadas de uma construção e, consequentemente, acabam por reduzir o risco de enchentes nos grandes centros urbanos quando utilizados em larga escala. Em algumas cidades, a utilização de tanques de retardo, um modelo específico de cisterna para retenção da água da chuva, vem sendo obrigatória à medida em que surgem novas construções. Tal medida não visa apenas o desenvolvimento sustentável e a economia do usuário, mas sim tal compensação de área impermeabilizada.

Ter uma cisterna é, acima de tudo, uma questão estratégica que carrega consigo benefícios econômicos, sociais e ambientais e, por isso, é um dos sistemas mais sustentáveis para incluir em sua construção!

Fale com a EcoCasa e descubra as possibilidades para seu projeto! Você pode economizar até 70% em seu consumo de água potável e ainda recuperar seu investimento com a economia obtida.

Nos vemos no próximo artigo!

Hiago Vilar