Em tempos de falta de água em várias cidades do país ocasionada pela escassez de chuvas toda forma de amenizar este problema é bem vinda e, por isto, o armazenamento de água da chuva em cisternas converte-se numa ótima saída.

Ainda que, hoje em dia, o apelo tem sido pela instalação de tambores para armazenar a água captada, este meio não é recomendado, uma vez que pode ser exposto à ação do tempo e contaminantes como produtos químicos, por exemplo, que tornarão a água imprópria para uso. O ideal é a cisterna semienterrada ou totalmente enterrada, que evita tanto a proliferação de algas quanto a contaminação causada por animais, esgoto e enxurrada, entre outras coisas.

Outros fatores, como tamanho e local de instalação, devem ser levados em conta. Por isto, o ideal é sempre contratar uma empresa especializada no assunto para implementar a cisterna, desde a fase de projeto ate à instalação e manutenção, visando sempre a qualidade do serviços e executando-o de acordo com as normas técnicas vigentes.

Tipos de cisterna, instalação e benefícios

Hoje o mercado oferece certa variedade de tipos de cisterna, o que torna mais prática a escolha que deverá levar em conta o volume de água que se pretende armazenar e o local onde se pretende instalá-la.

Os tipos de cisterna são:

• Cisterna de alvenaria: feita com tijolos e argamassa;
• Placas: montada com placas de cimento pré-moldado e argamassa;
• Pré-fabricada: produzida a partir de polietileno de média e alta densidade.

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A cisterna adequada a cada caso é definido através de um planejamento que:

• Define como vai ser feita a captação da água da chuva;
• Onde será o melhor lugar para instalar a cisterna, de modo que ela capte a maior quantidade de água possível;
• Quais modificações serão necessárias no telhado da casa, como calhas e canos de escoamento.

Os benefícios da cisterna residem em uma maior autonomia da residência em relação à água fornecida pela companhia de saneamento e abastecimento.

No entanto, cabe aqui uma observação: para uso mais nobre (como cozinhar, tomar banho e beber) a água utilizada deve ser aquela fornecida pela companhia de saneamento que é tratada e adequada ao consumo. Por isso, com o uso da cisterna, a economia de água tratada pode chegar – no máximo – a 50% em época de chuva. Isso, claro, dependendo do uso do consumidor. Esta água se aplica bem para a rega de plantas, lavagem de chão e calçada, descargas de vasos sanitários, sistemas de prevenção de incêndio, lavagem de carros, entre outros.

Todos estes aspectos reforçam, ainda que involuntariamente, um outro muito importante: o caráter pedagógico, o ato de educar as pessoas quanto ao uso responsável da água, quanto à importância de se usar este recurso tão importante com sensatez e moderação.

Em larga escola, o armazenamento de água da chuva em cisterna trará também outro benefício: a redução do escoamento da água de chuva na rede pluvial, desafogando o sistema e reduzindo enchentes.

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