21ª Conferência do Clima (COP21)

Paris (França) foi palco, neste mês de dezembro, da mais recente Conference of Parties (COP – Conferência das Partes), que está em sua vigésima primeira edição. O evento que contou com a presença de líderes de mais de 100 países que se reuniram com o objetivo de discutir e estabelecer um novo acordo para a redução da emissão de gases do efeito estufa. É esperado com isso que se diminua o aquecimento global para, consequentemente, evitar que a terra tenha um aumento de 2º na temperatura, como é previsto que aconteça até 2100.

De um lado estiveram os países em desenvolvimento, que acreditam que as grandes potências econômicas é que devem arcar com toda a responsabilidade. Por outro lado, os países mais ricos só aceitaram conversar se a proposta fosse dividir toda a responsabilidade pelo problema. Por isso, um dos grandes nós a ser desfeito nessa edição da COP foi justamente fazer com que países ricos e pobres chegassem a um acordo sobre a diminuição nessas emissões. A opinião geral, porém, é de que é necessário se encontrar novos caminhos e novos meios para a solução do problema.

Novas fontes de energia na Conferência do Clima

Uma das formas de se reduzirem as emissões dos gases do efeito estufa é a troca de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis como energia eólica e solar, por exemplo.

Para essa COP, o Brasil leva propostas de aumentar de 28% para 30%, até 2030, as fontes renováveis de energia incluindo, além das já citadas, também o uso de biomassa, e etanol.

Os planos do governo deixam de fora, no entanto, as hidrelétricas que, apesar de serem uma fonte renovável, tem como efeitos os impactos ambiental e social por conta das barragens.

De acordo com Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha Clima e Energia, da ONG Greenpeance, o fato de o governo desconsiderar as hidrelétricas é acertado, porém, menos ambicioso, já que o Brasil depende muito da energia gerada por elas. Para Baitelo, o Brasil assumiu uma meta mais fácil para ser atingida. Ainda de acordo com ele, o ritmo de crescimento do setor de energias renováveis já é maior do que as previsões do governo.

Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abreólica), Elbia Gannoum, o crescimento desse tipo de energia é tendência mundial e, no Brasil, as condições naturais favorecem ainda mais esse crescimento.

Para serem concretizados, os objetivos assumidos na COP21, terão um longo caminho a ser percorrido, principalmente por que trazer investimentos para fazer a transição para a energia limpa ainda é o maior desafio.

A equipe EcoCasa acompanhou com atenção o desenrolar das negociações na COP21, com o objetivo de estar sempre informada para oferecer o melhor em soluções de energias renováveis, como a eólica e a solar, aos seus clientes. Faça a sua parte! Entre em contato conosco para saber como.

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